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1ª transferência com Drex já aconteceu: saiba tudo sobre a moeda digital brasileira

Brasil realiza a primeira transferência com a nova moeda brasileira; descubra o que é e como funciona o real digital.

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A primeira transferência utilizando o Drex, a moeda digital oficial do Brasil, foi realizada na última semana (1 de janeiro), marcando um novo capítulo na evolução do sistema financeiro nacional.

Desenvolvido pelo Banco Central (BC), o Drex é a versão digital do real e carrega as mesmas garantias, valor e aceitação da moeda física, mas com benefícios únicos voltados à agilidade, praticidade e segurança nas transações financeiras.

Com um sistema já totalmente regulado pelo BC, o Drex será operado em uma plataforma específica, garantindo proteção contra fraudes, maior transparência e assegurando a confiabilidade nas operações.

A moeda digital não pretende substituir o papel-moeda, mas sim funcionar como uma alternativa complementar que se adapta às demandas da era digital e às transformações do mercado financeiro.

Como funciona o Drex?

Drex
O Drex promete mais inclusão financeira com tecnologia de registro distribuído e segurança reforçada. (Foto: Reprodução)

O Drex utiliza a tecnologia de registro distribuído (DLT), garantindo que todas as transações sejam registradas de forma transparente e segura. Diferentemente de criptomoedas como o Bitcoin, o Drex é centralizado e regulado pelo Banco Central, funcionando com o intermédio de bancos e instituições financeiras autorizadas.

Os cidadãos poderão utilizar o Drex por meio de carteiras digitais, mas precisarão de um intermediário financeiro, como bancos, para converter valores depositados em suas contas correntes para a versão digital. Essa integração com as instituições bancárias tradicionais garante que o sistema seja confiável e acessível para os usuários.

Vantagens do Drex para o dia a dia

Entre os principais benefícios do Drex está a sua eficiência em transações financeiras. A moeda digital facilita operações como transferências, pagamentos e contratos inteligentes, reduzindo custos operacionais e aumentando a rapidez das transações.

Além disso, por ser uma moeda emitida pelo Banco Central, oferece mais segurança e estabilidade em comparação com moedas digitais privadas.

Outro ponto positivo é a inclusão financeira. O Drex promete ampliar o acesso a serviços financeiros inteligentes, permitindo que mais brasileiros participem de uma economia digital moderna.

Essa abordagem é especialmente importante em um país onde parte da população ainda enfrenta desafios para acessar serviços bancários tradicionais. Com o Drex, espera-se um avanço significativo na democratização das finanças no Brasil.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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