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Mercado de Trabalho

2020 foi o ano de quedas recordes nos postos de trabalho

De acordo com os dados que foram disponibilizados pelo IBGE, 2020 foi o ano que ocorreu quedas significativas no mercado de trabalho.

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No que tange o primeiro ano que a população brasileira passou pela pandemia da covid-19, estima-se que o comércio brasileiro acabou perdendo a 4,0% de sua ocupação, cerca de 7,4% em relação às empresas e 7,0% das lojas. Em vista disso, dos 404,1 mil trabalhadores que deixaram o setor, 90,4% encontravam-se empregados no varejo.

Não obstante, levando em consideração esse segmento, somente duas atividades foram taxadas como serviços essenciais durante a crise que foi gerada pela pandemia, sendo esses os supermercados e os hipermercados, bem como os produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos.

Esses dados são referentes a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2020, que foi divulgada no dia 17 de agosto de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em vista disso, levando em consideração esses dados, percebe-se que essa foi a maior queda na ocupação em relação ao comércio no que tange o intervalo de um ano, num comparativo com a série histórica que iniciou-se em 2007.

Por conseguinte, também é importante destacar que houve um recorde do número de trabalhadores em alguns setores grandes do segmento do comércio, cerca de 4,8%, no setor varejista, responsável por empregar 73,7% dos trabalhadores do comércio e -8,5% relativo ao segmento de veículos.

De acordo com a gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana, “o volume expressivo da queda nesse setor chama a atenção e representa de forma significativa aquelas lojas que tiveram suas atividades mais afetadas pela necessidade de isolamento social, seja no comércio popular, seja em shoppings. Todos esses estabelecimentos onde a venda presencial é muito importante para experimentar a mercadoria sentiram os efeitos da pandemia de forma mais acentuada nesse primeiro ano”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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