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2ª rodada de cessão onerosa do pré-sal rende R$ 11,4 bi à União

Leilão de campos do pré-sal de Sépia e Anapu, ambos na Bacia de Santos, tiveram ágio de 149,20% e 437,86%, respectivamente

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Crédito: Poder 360

Em sequência à 2ª rodada de cessão onerosa, foram arrematados, nessa sexta (17), os campos do pré-sal de Sépia e Atapu, nessa sexta-feira (17), o que permitiu à União arrecadar  R$ 11,4 bilhões em bônus de assinatura, o que representa o segundo maior leilão de petróleo da história e o último do ano.

Cobiça de players – Arrematadas por dois consórcios (cada um com três empresas), as áreas ofertadas se localizam na Bacia de Santos, a mais importante do país, no que se refere à extração de petróleo em águas brasileiras, além de ser alvo da cobiça por parte de grandes players internacionais do setor.

Maior oferta – Para efeito dos lances do certame, foi considerada a maior oferta de excedente destinado à União, já deduzidas as despesas de produção e investimentos. Já os percentuais mínimos de oferta foram 5,89% do excedente para Anapu, e 15,02%, para Sépia.

Petrobras exerce – No caso de Sépia, o campo foi arrematado pelo consórcio formado pela francesa TotalEnergies, a estatal da Malásia Petronas e a Qatar Petroleum Brasil, tendo apresentado percentual de excedente de óleo de 37,43%. Já o ágio chegou a 149,20%, rendendo uma arrecadação de R$ 7,138 bilhões, em bônus de assinatura, ao governo. Como a Petrobras decidiu exercer seu direito de preferência, a estatal passou, automaticamente, a integrar o consórcio, que ficou assim reconfigurado (TotalEnergies (28%), Petronas (21%) e Qatar (21%).

Ágio surpreendente – Já o campo de Anapu foi arrematado pelo consórcio integrado pela Petrobras, Shell e TotalEnergias, cujo lance vitorioso teve percentual de excedente de óleo de 31,68%, ágio de 437,86% e bônus de R$ 4 bilhões. Com a operação, o consórcio ficou assim distribuído: Petrobras (52,50% da área); Shell (25%) e TotalEnergias (22,50%).

Gigantes marcam presença – Participaram do leilão, no total, 11 companhias, entre as quais, a gigante ianque Exxon e anglo-holandesa Shell.

Investimentos de R$ 200 bi – Além dos R$ 11,14 bilhões em bônus de assinatura, o Executivo espera contar com investimentos em torno de R$ 200 bilhões, até o fim do tempo de contrato.

Produção deve crescer 12% – Segundo estudo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, a adição da exploração dos dois campos, no prazo de cinco a seis anos, deve elevar em 12% a produção brasileira de petróleo e gás, até perfazer R$ 120 bilhões, ao cabo dos respectivos contratos.

Dinamismo cresce – Ao comentar que “a vitória dos consórcios traz mais dinamismo para o setor, com participação de mais empresas”, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque revelou que, nos últimos três anos, a produção de petróleo aumentou 14%; as exportações, 22%; e a arrecadação de royalties, participações especiais e tributos triplicou, totalizando R$ 210 bilhões.

‘Onda de investimentos’ – ‘Surfando’ no sucesso do leilão, o ministro offshore da Economia, Paulo Guedes, prevê que o avanço dos negócios do setor já constitui o que chamou de “onda de investimentos” para “criação de empregos, aumento da renda, projetos de inovação e mais pagamentos de royalties”. Sobre a concorrência que antecedeu o arremate dos lotes do pré-sal, Guedes, o isento, acrescentou que “o melhor resultado foi a vitória dos consórcios, que representa uma maior competitividade no setor, além de significar bilhões e bilhões de dólares no futuro em investimentos”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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