Prospecto aponta riscos em investir na Eletrobras

A Eletrobras, antiga empresa estatal voltada à geração de energia no Brasil, está passando por um processo de privatização. Nesse sentido, a empresa elencou em prospecto de oferta de ações, no mínimo, cinco riscos envolvendo a operação, na qual as reservas terminam no dia 8 de junho de 2022.

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Desse modo, de acordo com o prospecto, as transações com partes relacionadas, incluindo a desestatização da Eletrobras, poderão afetar a companhia e expô-la a processos judiciais, afetando sua condição financeira.

Nessa perspectiva, “a Eletrobras é uma empresa estatal e, em determinadas circunstâncias, as transações que celebra com empresas estatais brasileiras ou entidades governamentais não têm condições de mercado comparáveis e não é possível garantir que estas transações entre partes relacionadas tenham sido ou venham a ser feitas em condições de plena concorrência”.

Levando isso em consideração, ao que tudo indica, a União irá continuar a ser um acionista significativo na empresa. Além disso, o prospecto ainda aborda os resultados operacionais e financeiros que foram consolidados na empresa.

De acordo com os dados, os resultados dependem das Sociedades de Propósito Específico (SPEs) e consórcios nos quais participam. Dessa forma, de acordo com o documento, “adicionalmente, as SPEs são consideradas pessoas jurídicas distintas.

Portanto, qualquer direito da Eletrobras ao recebimento de bens ou valores em caso de eventual falência, liquidação e/ou reorganização societária de qualquer SPE estará subordinado no concurso de credores da respectiva SPE, sem preferência sobre créditos fiscais e de fornecedores ou outros credores destas subsidiárias”.