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Economia

Indígenas bloqueiam rodovia em protesto ao auxílio financeiro

A pobreza no Equador alcançou 27,7% da população em 2021, e a extrema pobreza cerca de 10,5%, tendo como mais vulneráveis moradores das zonas rurais.

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Com fogueira feita em manifestação no Equador, indígenas bloqueiam a Panamericana Sul, principal rodovia de acesso a Quito, em protesto por medidas econômicas. “Nos mobilizamos para que nossos filhos vivam melhor”, disse a AFP María Dolores Ayala, da comunidade de Maca Grande.

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Lamentando o preço da cebola e batata produzidos por eles, que estão cada vez  mais baixos, Maria também fala que o dinheiro que recebem mal basta para o sustento de suas famílias.

Aproximadamente um milhão, dos 17,7 milhões de equatorianos, são indígenas e seus protestos já conseguiram afastar três presidentes entre 1997 e 2005. Protesto que teve seu início nesta segunda-feira e não tem data para término, além disso, conta com 10 das 24 províncias do país, segundo autoridades.

A pobreza no Equador alcançou 27,7% da população em 2021, e a extrema pobreza cerca de 10,5%, tendo como mais vulneráveis moradores das zonas rurais.

O aumento do preço dos combustíveis, que foi decretado em outubro do ano passado, tem reforçado o descontentamento dos indígenas, os quais pedem para reduzirem os preços do Diesel e da gasolina.

Desde 2020, o preço do Diesel quase duplicou ao passar de 1 dólar para 1,90 e a gasolina subiu em torno de 46%, passando de 1,75 para 2,55 dólares.

Os “programas de governo favorecem empresários (…) e afetam o bolso da maioria dos equatorianos, os camponeses e indígenas”, disse ao AFP Manuel Cocha, da comunidade de Poaló.

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