Gigante da moda começa a se movimentar para reduzir os poluentes

Devido às várias ameaças de nível ambiental que o planeta Terra tem enfrentado, muitas das áreas de produção estão começando a ficar visadas. Já no mundo da moda, onde continua mantendo o segundo lugar de indústria mais poluente do mundo, a Fast Fashion tem sido um dos modelos de negócio que mais contribuem para que a situação se torne cada vez mais grave.

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A principal marca do grupo Inditex (um dos líderes mundiais do segmento da moda), a Zara, se atentou ao problema e adicionou em seu catálogo um cocktail dress, com edição limitada.

O vestido é fabricado com um poliéster feito com um ingrediente de origem das emissões industriais de carbono, sendo um dos temas que mais tem mexido com o mundo da moda, responsável pela liberação de 2 a 8 por cento de toda emissão de gás carbono, conforme informações do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Com iniciativas de mudanças no sistema de produção que partem da Inditex, o grupo de qual a Zara faz parte,  tem se tornado a maior empresa de distribuição do mundo, começam as mudanças.

O grupo assinou um acordo com a Confederação Europeia da Indústria Têxtil e do Vestuário (EURATEX), tendo se juntado ao plano da União Europeia para poder combater a produção e o consumo acelerado da moda baseados em descartes.

“O maior desafio que tem assolado a indústria no momento é começar a se descarbonizar e ser bastante circular dentro dos próximos 28 anos, o que na prática seria pouco tempo onde exige rapidez na ação”, explica Mario Jorge Machado, presidente da ATP, Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.