Produção do biodiesel no Brasil; benefícios à agricultura familiar!

Ao que tudo indica, as usinas, que estão associadas à Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), fizeram a divulgação dos seus números relativos ao Biocombustível Social na safra 2021/2022.

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Nesse sentido, cerca de 4.900 agricultores familiares, 144 cooperativas e 10 cerealistas passaram a ser incluídos nos processos produtivos das usinas de biodiesel. Em vista disso, devido a essa movimentação, esses sujeitos passam a ser parte da cadeia de valor.

Desse modo, o Selo, conferido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento cria mecanismos de integração das usinadas que trabalham com o biodiesel em relação à agricultura familiar por meio da aquisição de matérias-primas, com os grãos, animais vivos, óleos vegetais e gorduras animais, além de atividades de fomento, como doações de semente, insumos e etc.

Nessa perspectiva, para conseguir receber a certificação, as usinas devem prestar Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com capacitação para os agricultores. A partir dessas atividades, pode-se fornecer as melhores técnicas que estão disponíveis e que possibilitam que o agricultor familiar mantenha-se na fronteira tecnologia da produção. Nessa lógica, analisando o contexto, investiu-se cerca de 35 milhões de reais durante o plano safra de 2021/2022.

De acordo com o economista chefe da ABIOVE, Daniel Amaral:

“Os resultados conquistados mostram o forte compromisso das usinas de biodiesel com os objetivos principais do Selo Biocombustível Social: levar ao agricultor familiar os mecanismos de integração ao Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, promover a produção de matérias-primas com os mais elevados padrões de tecnologia agrícola e de respeito à legislação, gerar empregos no campo, capacitação, sustentabilidade e o desenvolvimento regional pela aquisição de produtos da agricultura familiar e pela movimentação de bens e serviços locais”.