Finanças
Gastar mais do que se pode pagar pode trazer sérios problemas. Entenda!
Devido à crise econômica, impulsionada pela pandemia da covid-19, diversos brasileiros se afundaram em dívidas.
O caso quem conta é a microempresária Paula Caldeira. Aos 46 anos, ela se viu em uma situação bem complicada após as dificuldades que a pandemia da covid-19 trouxe para muitos microempresários como ela. Paula diz que sempre ouviu muitos ditados dos seus avós e que muitos deles ficaram marcados para sempre, inclusive um bem peculiar que sua avó Adelina costumava dizer a ela “compra agora, depois a gente vê como paga”.
Certamente esse é um conselho que muitas pessoas do ramo financeiro não tomam como correto, aliás, Paula acabou seguindo e provando que nem sempre esta é a melhor opção.
A situação de Paula certamente ocorre com muitos brasileiros. Ela era dona de um buffet que acabou quebrando durante a pandemia. As dívidas vieram com força e ela se viu obrigada a voltar para o mercado de trabalho com um emprego fixo, atualmente como assessora de uma instituição de ensino.
Paula ainda não renegociou todos seus débitos. Parte do seu salário vai para as contas, e seu nome ainda está preso no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Essa situação baixou seu score, o que a fez perder os cartões de crédito, restando apenas um limite muito abaixo do que ela tinha antes.
Ela tem ciência de que lidar com dinheiro é uma tarefa difícil. Agora, aos poucos, busca com um sócio reerguer seu antigo buffet. Entre os problemas enfrentados, ela cogitou sofrer de “fobia financeira”, um termo desenvolvido na Universidade de Cambridge, no Reino Único, pelo professor Brendan Burchell.
O termo descreve pessoas que têm repulsa ao lidar com suas próprias finanças e sente um mal-estar físico quando são obrigadas a passar pela situação, o que caracteriza realmente uma fobia.
Possuindo fobia financeira ou não, Paula hoje faz parte da massa de brasileiros endividados, esse grupo de pessoas que cresce cada vez mais. As dificuldades que a sociedade vem enfrentando acabam jogando muitos cidadãos em dívidas, e muitos estão quebrados por conta de negócios falidos que vieram com os prejuízos gerados pela pandemia.
Especialistas do mundo das finanças acreditam que a grande massa devedora do país não está desta forma apenas por conta dos prejuízos recentes, mas também porque não somos educados para fazer boas escolhas envolvendo dinheiro.
Segundo a economista e mestre em administração pela PUC de São Paulo, Paula Sauer, “O dinheiro é um papel pintado ao qual damos vida e é capaz de comprar muito mais do que bens e serviços”. Doutoranda em Comportamento do Consumidor pela ESPM, ela completa: “ele [o dinheiro] diz aos outros qual o seu status social e lhe dá liberdade de escolha: desde o que você vai comer na hora do almoço até deixar um emprego que te faz infeliz”.

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