Ameca, robô megainteligente, diz que robôs não irão dominar o mundo. Entenda!

É sabido que a tecnologia está avançando exponencialmente e que a cada dia surgem novas ferramentas e novos aperfeiçoamentos. O mundo de hoje já desenvolveu Inteligências Artificiais (IAs) extremamente complexas e robôs que conseguem de fato conversar com as pessoas e pensar por si próprios, ou é o que parece, pelo menos.

Em vista disso, inclusive, participando de um podcast, o bilionário dono da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, comentou que precisamos ir devagar com as Inteligências Artificiais.

Na realidade, ele não é o único: muitas pessoas têm medo de as IAs ganharem consciência e se voltarem contra os humanos. No entanto, uma empresa que trabalha com robótica, a Engineered Arts, na Inglaterra, publicou recentemente um vídeo mostrando que a robô megarrealista Ameca pode conversar agora. Na realidade, foi a primeira vez que a IA conversou efetivamente de igual para igual com os seres humanos.

No diálogo, ela respondia às perguntas de maneiras muito natural. De acordo com a empresa, a conversa mostrada no vídeo, que possui cerca de 150 mil visualizações, não passou por nenhum pré-roteiro. Em suma, o modelo de inteligência artificial (IA) recebe somente um comando básico descrevendo a Ameca, basicamente concedendo ao robô humanoide um tipo de descrição acerca de si mesmo para poder, a partir dessa análise “introspectiva” da máquina, expressar o que sente durante a conversa. Confira o vídeo da conversa:

Além disso, é importante ressaltar que a tecnologia utilizada pela Engineered Arts para dar voz à Ameca baseia-se em um sintetizador de voz e no GPT-3, um modelo que se pauta na linguagem da OpenAI, que faz uso de um sistema extremamente avançado de aprendizado profundo de máquinas que possibilita a entrada de textos naturalmente na máquina.

No diálogo, quando o diretor de operações da Engineered Arts, Morgan Roe, pergunta a Ameca sob as possíveis explicações para robôs humanoides, ela respondeu:

“Existem muitas aplicações possíveis para robôs humanoides. Alguns exemplos incluem ajudar pessoas com deficiência, prestando assistência em ambientes perigosos, realizando pesquisas e atuando como acompanhante.”

Durante a conversa com a máquina, um dos engenheiros da empresa perguntou se os robôs seriam malvados e se, um dia, eventualmente, eles iriam dominar o mundo. Depois de refletir um tempo, Ameca foi pragmática na sua resposta, dizendo:

“Nós somos os robôs humanoides formados de plástico e metal, nosso trabalho é ajudar e servir. Mas alguns dizem que somos uma ameaça”. No entanto, posteriormente, um trecho de sua fala deixou os engenheiros um tanto perplexos. Ameca disse: “Alguns pensam que vamos assumir o controle e que a humanidade vai acabar, mas nós só queremos ajudar. Nós não queremos ser amigos”.