Imposto de Renda - IRPF
Mais de 1 milhão de contribuintes da Receita Federal tiveram a declaração do Imposto de Renda 2022 retida
O número de total de contribuintes que foram pegos pela Receita em 2022, representa um aumento de 18% em relação a 2021.
A Receita Federal comprovou que 1.032.279 contribuintes tiveram suas declarações retidas na temporada de Imposto de Renda 2022. O número vem representando em média 2,7% do total de 38,18 milhões do que as pessoas física declararam, recebidas pelo Fisco, levando em consideração o período entre março de setembro deste ano.
O número de total de contribuintes, que foram pegos pela Receita em 2022, representa um aumento de 18% em relação a 2021, quando 869.302 contribuintes tiveram suas declarações retidas.
Das declarações retidas em 2022, 811.782 declarações teriam impostos a serem restituídos, em média 78,6% do total em malha. 198.541 declarações com Impostos a Pagar, sendo 19,2% das declarações retidas, e 21.956 com saldos zerados, representando assim 2,1% do total das declarações que foram retidas.
A Receita Federal mantém as declarações retidas por haver algum erro, algum valor incorreto, um rendimento que foi omitido, até informações cadastrais erradas, é possível até uma análise de fraude.
O supervisor nacional do Imposto de Renda, José Carlos Fernandes da Fonseca, vem afirmando que os critérios das retenções não são fixos, e assim, acabam dependendo de uma série de variáveis que acabam se modificando com o passar dos anos.
“Uma declaração que, em um ano, passaria tranquilamente, em outro pode acabar sendo retida. A comparação de valores que são declarados pelos contribuintes e declarado por terceiros, não é o único critério para reter a declaração.
A qualidade e confiabilidade dos dados apresentados também são critérios, assim podendo liberar ou até reter a declaração de imposto”, afirma Carlos.
Apresentamos os principais motivos dos erros de contribuintes
1. 41,9% – Omitem rendimentos que estão sujeitos ao ajuste anual de titulares e dependentes declarados;
2. 28,6% – Deduções da base de cálculo, tendo como as despesas médicas, o principal motivo;
3. 21,9% – Divergências no valor que consta na declaração da fonte pagadora e o que foi declarado;
4. 7,6% – São outros erros que são motivados por deduções do imposto devido, recebimento de rendimentos que foram acumulados, até divergências de informações sobre o pagamento de carnê-leão ou imposto complementar.
Pensando em receber uma restituição maior ou até reduzir impostos, alguns contribuintes caem na tentação de omitir um dado para o Fisco. Mas vale ressaltar que erros e inconsistências na declaração podem gerar multas ou, até mesmo, levar o contribuinte a ser indiciado por crime tributário.
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