Saúde
Após a proibição de petiscos, ANVISA proíbe a venda de massas contaminadas; saiba mais
A marca de massas é conhecida pela produção de massas do estilo oriental, como por exemplo yakisoba, lamen, udon, além de gyozas.
Recentemente, na semana passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de lotes de propilenoglicol produzidos pela empresa Tecno Clean Industrial. Isso aconteceu depois dos casos dos cães que morreram após serem contaminados por um produto tóxico usados na fabricação de petiscos.
Após esse caso, a agência ainda descobriu que o composto contaminado também está presente na fabricação de uma marca de massas. Portanto, diante os riscos que isso pode trazer para o consumo humano, logo, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição e uso das massas da marca Keishi, fabricadas pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão, no Brasil.
A decisão foi detalhada na Resolução 3.122, que foi anunciada na última quinta-feira (22). Em comunicado a agência informou:
“A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas.“
A marca Keishi é conhecida pela produção de massas do estilo oriental, por exemplo yakisoba, lamen, udon, além de gyozas. A marca também trabalha com produtos congelados.
Mais informações sobre o caso da marca Keishi
De acordo com a investigação da Anvisa, as massas da marca que foram fabricadas entre 25 de julho e 24 de agosto podem conter propilenoglicol contaminado com etilenoglicol. Lembrando que, essa substância é tóxica tanto para o uso humano ou animal, e é a mesma substância que foi encontrada nos petiscos que morreram devido à intoxicação.
Ainda segundo a Anvisa, o propilenoglicol é permitido na produção de alguns alimentos, mas não na categoria de massas alimentícias, conforme a RDC 60/2007. Porém, mesmo assim, algumas empresas ainda usam a substância no processo de refrigeração, o que não gera necessariamente risco ao consumo.
Mas quem tem massas da marca, o que deve fazer?
A Anvisa determina que os mercados que tenham as massas da marca Keishi não devem comercializá-las, e os consumidores não devem utilizá-las. A agência orienta: “Em ambos os casos, deve-se entrar em contato com a empresa, para devolução dos alimentos”.
Por fim, segundo informações da Agência Brasil, a marca Keishi ainda não se pronunciou sobre a decisão da Anvisa em proibir a comercialização das massas.
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