Existe tratamento para a calvície? Veja o que os estudos mostram

A queda de cabelo surge por diversos motivos, e quem a tem pode sofrer diversos problemas com a autoestima. Não é à toa que há anos estudiosos tentam encontrar uma solução para isso, e podemos dizer que a ciência tem evoluído nessa área.

Uma das causas mais comuns para a calvície, por exemplo, é a hereditariedade. Ela costuma aparecer com mais frequência em homens com mais de 50 anos, porém há casos de jovens de 20 anos apresentando os primeiros sinais.

Já a alopecia androgenética ocorre quando o processo que já iria acontecer é acelerado, manifestando-se no organismo mais cedo do que deveria. Para isso, a ciência vem tentando encontrar medicamentos, tratamentos naturais e até mesmo transplantes.

Suplementos alimentares e receitas de famílias são as soluções mais tentadas por todas as gerações, e a verdade é que muitos nutrientes realmente beneficiam e muito essa questão capilar. Alimentos como gérmen de trigo, chá verde, óleo de rícino, levedura de cerveja e muitos outros alimentos vem auxiliando na saúde do cabelo.

Estar com as proteínas e os minerais balanceados, bem como as vitaminas, é importante para que qualquer tratamento dê certo. Tudo isso aumenta os nutrientes no sangue e ajuda no fortalecimento do fio, estimulando seu crescimento.

Sabendo disso, o mercado vem lucrando muito com compostos de vitaminas como solução para a calvície, ainda mais porque, para esse tipo de suplementação, não é preciso apresentar receita médica e seu uso não traz riscos à saúde.

Em alguns casos eles são grandes aliados no crescimento de cabelo, porém, para a alopecia androgenética, esses suplementos não tem nenhuma eficácia. Isso porque a condição não está ligada a nenhum déficit de nutrientes, e sim a condições de pré-disposição, como um fenômeno natural.

Há décadas esse tipo de condição vem sendo estudada, e muitos medicamentos têm sido criados para tentar combater a queda de cabelo. O mais prescrito para isso é a Finasterida, que serve para o tratamento de hiperplasia prostática benigna, mas que mostra resultados positivos também no tratamento da calvície.

Isso porque ela inibe a transformação da enzima da testosterona em DHT, que é um hormônio responsável pela queda de cabelo. Isso acaba retardando a queda, mas por outro lado, traz alguns efeitos colaterais.

De acordo com estudos, o medicamento consegue reviver alguns folículos capilares, porém ele não é tão eficiente nesse sentido. Para a prevenção de queda, ele sim apresenta muitos resultados, retardando o processo de calvície.

Porém, ele não é um milagre. Uma hora o inevitável acontece, já que se trata de uma condição genética. Aliás, pessoas que param com o medicamento acabam apresentando novamente a queda de cabelo.