Confira qual é o macarrão com venda proibida pela Anvisa

Por conter uma substância que pode causar deficiência renal e, em casos mais graves, até a morte, Anvisa proíbe venda de determinada marca de macarrão.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) lançou um alerta sobre um lote de macarrão que estaria contaminado com propilenoglicol adulterado, substância tóxica que pode causar problemas renais.

A marca de macarrão com produtos contaminados é a Keishi, criação da empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão. Os lotes foram fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto de 2022.

A venda foi proibida assim que tiveram conhecimento da substância tóxica nos produtos. A preocupação é que esses lotes contaminados correspondem a 1% dos produtos fabricados e vendidos nesse período de tempo.

A Keishi é responsável por diversos tipos de produtos relacionados a massas, inclusive as versões orientais, como lamen, yakisoba, udon, entre outros produtos desse nicho.

A orientação dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária é que, ao perceber que possui um item da marca, procure saber o lote e a data de fabricação. Caso seja o mesmo das datas citadas, não consuma o produto. É preferível entrar em contato para efetuar a devolução do produto contaminado. Isso principalmente se os consumidores não souberem qual o lote do produto tem em mãos.

O propilenoglicol é uma substância utilizada em alimentos para consumo humano e animal, no entanto, a Anvisa percebeu que o que foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda. foi contaminado com etilenoglicol.

O consumo desse material tóxico pode levar a problemas renais, como insuficiência renal e linfática e, em casos mais graves, o consumo da substância pode levar até mesmo à morte.

A Keishi, por sua vez, tem a sua página oficial fora do ar, apenas exibindo uma mensagem “Algumas melhorias estão sendo implementadas. Volte em alguns instantes. Obrigado”, desde que os primeiros boatos sobre o macarrão tóxico surgiram.

É importante não consumir o produto se a data de fabricação coincidir com a do lote contaminado, lembrando que, caso não encontre a data, entre em contato e procure saber, e se ainda assim não tiver certeza, não consuma o produto, para a sua segurança.