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Receita secreta para o sucesso: Como a Red Bull superou a Coca-Cola e a PepsiCo
Como a pessoa que vendia cosméticos conseguiu superar a PepsiCo e a Coca-Cola? Leia e entenda.
Uma nova categoria de bebidas surgiu com a Red Bull e ainda tornou o seu dono um bilionário. Dietrich Mateschitz, fundador da marca Red Bull, conseguiu identificar um alto potencial em energéticos para auxiliar na qualidade de vida que o Ocidente vivia e disparar a venda de uma nova categoria de bebidas.
Desta forma, surgiu uma grande perspectiva de riqueza ao implantar o marketing na indústria de bebidas energéticas de todo o mundo.
Na semana passada (22), Dietrich Mateschitz faleceu aos 78 anos de idade, deixando para trás um legado que revolucionou o mercado das bebidas.
As bebidas energéticas podem não ter um grande favoritismo do público pelo sabor forte da sacarina ou até mesmo pela grande proporção de cafeína que o produto possui. O “Red Bull te dá asas” está entre as campanhas de marketing mais conhecidas no Brasil e no mundo.
A Red quase alcançou a marca de incríveis 10 bilhões no ano de 2021, o equivalente a um energético para cada pessoa na Terra. A receita da marca vislumbrou uma crescente de 24% com essas vendas, sendo cerca de US$ 7,8 bilhões, o que é uma marca muito importante para a Red Bull.
Mateschitz, fundador da empresa, começou a fazer uso de bebidas energéticas enquanto fazia uma viagem de negócios na Tailândia em 1980. Houve uma adaptação de uma receita que já existia, e então o fundador montou uma parceria com a Chaleo Yoovidhya para começar a vender a versão do Red Bull para o Ocidente, enquanto a parceria da empresa focava apenas na Tailândia e na China.
O pioneirismo da Red Bull surgiu com uma proposta de vida moderna e inovadora com os preços acessíveis no mercado. O público-alvo da marca foram os trabalhadores contemporâneos que passam mais tempo no trabalho, estudantes que ficam longas horas focados e esportistas. Em 2020, a Red Bull garantiu o retorno das suas vendas em 26%, segundo indicações da própria empresa, mesmo tendo passado pela pandemia.
Com o sucesso da marca, surgiram outros grandes concorrentes, e alguns deles passaram a vender latas de energético pelo dobro do tamanho da Red Bull com um preço baixíssimo. Ainda assim, a Red Bull continuou tendo asas e se manteve forte no mercado.
Enfrentando diversas concorrências, em vez de diminuir o valor da latinha, Mateschitz pensou em alterar a receita que estava conquistando o seu espaço no mercado. A marca também lançou uma opção sem teor de açúcar, uma linha orgânica e outras opções de sabores, mas ainda está entre as que não variam tanto os produtos, comparada a outras marcas da mesma categoria.
A Red Bull se utiliza de distribuidoras internas e externas no país. As operações que geraram lucros no EUA estão sob administração da RBDC e é uma vantagem frente à rival Monster Beverage Corp, que está como dependente de ações da Coca-Cola.
A Red demonstra enorme eficiência dos seus funcionários: cerca de 13.600 produzem para a receita cerca de meio milhão de euros. Este é um número considerado maior do que a Coca-Cola, mas ainda está atrás dos US$ 1,5 milhão das vendas por cada funcionário da arquirrival Monster.
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