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Investimentos de renda fixa para ganhar até 50% mais do que na poupança? Conheça

Competitividade da poupança diminui diante de alternativas rentáveis. Situação é ainda melhor para quem pode aguardar mais pelo resgate

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Por muito tempo, os brasileiros preferiram a poupança como principal modalidade de “investimento”. A praticidade de poder depositar o valor, ter algum rendimento e depois sacar a qualquer instante chamava a atenção. Porém, as pessoas vêm percebendo gradativamente que há alternativas igualmente seguras e mais interessantes do ponto de vista financeiro. Este cenário é ainda mais verdadeiro quando se leva em conta a atual taxa básica de juros, de 13,75% ao ano.

A poupança até é isenta do Imposto de Renda e de outros custos. Sua rentabilidade, contudo, é uma das mais baixas do mercado de renda fixa. E a isenção não anula o fato de que ela precisa ser declarada no Imposto de Renda a a partir de R$ 140 aplicados. Há outro ponto sensível, que diz respeito à periodicidade mensal dos rendimentos. Isso significa que se o investidor sacar o dinheiro antes de a aplicação completar 30 dias, não há qualquer remuneração.

Para se ter uma ideia, com a Selic acima de 8,5%, a poupança rende, de forma fixa, 0,5% ao mês mais a variação da TR (Taxa Referencial). Dessa forma, estimativas dão conta de que, nos próximos 12 meses, com a TR mensal na faixa de 0,16%, a poupança renderá 8,27%. Se a pessoa tiver um dinheiro com o qual não pretende contar no curto prazo como uma espécie de reserva de emergência, poderá encontrar saídas melhores. É que no mercado de renda fixa, diferentemente da poupança, que tem liquidez diária, os rendimentos são mais altos quando a liquidez ocorre apenas no vencimento.

CDB, LCI e LCA são opções
Ou seja, ao optar por investir em CDB (Certificado de Depósito Bancária), em LCI (letra de crédito imobiliário) ou em uma LCA (do agronegócio), algumas das opções, o investidor ganha em rendimento.
O nível do risco de crédito é quase sempre equivalente ao da poupança, o que torna esse aspecto neutro. A grande diferença é ter de esperar até o vencimento da aplicação para fazer o resgate e ter acesso aos rendimentos totais.

Os CDBs, LCIs e LCAs são parecidos. Quem os compra empresta dinheiro para bancos e outras instituições financiarem suas atividades de crédito. Em troca, recebem uma remuneração, por um determinado período. A diferença maior é que os LCIs e LCAs são isentos do Imposto de Renda, enquanto os CDBs não. Assim, CDBs que tenham retorno a partir de 14,72% ao ano têm um rendimento 50% maior que o da poupança, já descontando a alíquota do imposto de renda de 15%. Para LCIs e LCAs, basta que remunerem 12,51% ao ano. No mercado, há opções que atendam a esses requisitos. Tudo vai depender, é claro, da instituição escolhida e do prazo de vencimento.

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