Empresas
Com diversas plataformas de streaming no mercado, como anda o lucro delas?
O mercado do streaming é muito popular e explorado por várias plataformas, no entanto, com aumento da concorrência, vem a luta por lucros.
O mercado do streaming vem se tornando muito popular e sendo explorado por diversas plataformas, como Netflix, Disney+, Amazon Prime, entre outras. No entanto, com o aumento da concorrência, começa também a luta por lucros.
A Disney+ ultrapassou o número de assinantes da Netflix, contando com 235 milhões de assinaturas, tornando-se líder entre os serviços de streaming. No entanto, mesmo sendo a campeã em assinaturas, a Disney+ planeja contar com demissões para se tornar mais lucrativa.
A Netflix não se mantém muito atrás, com cerca de 223 milhões de assinantes, e pretende contar com um show ao vivo apresentado por Chris Rock para manter uma vantagem.
O streaming da Disney, mesmo com um lucro maior do que o do ano passado, ainda não atingiu o número que foi projetado. No último trimestre, a empresa conseguiu 9% a mais de receita do que o ano passado. Já em questão de lucro, esse aumento foi de apenas 1%.
Sobre isso, Sophia Jones, analista de investimento do PiggyBank, comenta: “isso levanta questões sobre se o negócio de streaming da Disney é ou não sustentável”. Já Chris Brantner, analista líder de streaming da Sportsscriber, acredita que somente agora a empresa está descobrindo que o serviço de streaming não é tão lucrativo quanto era esperado.
“A Disney tem mais dinheiro do que outras empresas para investir na criação de conteúdo e ofertas diretas ao consumidor, graças a seus outros fluxos de receita. Mas acho que eles estão descobrindo lentamente que o streaming não é tão lucrativo quanto esperavam, apesar de ser uma necessidade”, é o que comenta Brantner.
Enquanto isso, a empresa afirma que pretende investir mais no conteúdo do Disney+ e na sua expansão internacional, para chegar ao lucro esperado em 2024, isso se não houver mudanças drásticas no cenário econômico.
Devido ao lucro abaixo do esperado, a empresa começará a cortar custos para finalmente conseguir chegar aos números esperados, o que já está sendo feito pelas plataformas rivais. Com o corte de custo, será necessário desligar cerca de 190 mil funcionários da plataforma de streaming. Foi escolhida essa forma de diminuir os gastos, prezando não comprometer a qualidade do serviço oferecido.
Além disso, também terá um congelamento nas contratações e diminuição das viagens de negócios. A Netflix também precisou cortar custos quando viu seu lucro estagnado no início deste ano. Para isso, começou a contratar mais funcionários juniores, demitiu cerca de 3% do total de funcionários e, além disso, fechou ou vendeu alguns de seus escritórios e vem diminuindo as regalias.
Transmissão ao vivo no streaming?
Isso mesmo. O que é associado ainda à televisão tradicional, os programas ao vivo agora também serão inclusos nos serviços oferecidos pela Netflix. Em 2023 será disponibilizado pela Netflix mundialmente um show de stand-up comedy apresentado pelo comediante Chris Rock.
Além disso, com a possibilidade de fazer transmissões ao vivo, a empresa está de olho nas transmissões esportivas, não somente de esportes populares como futebol, mas também dos menos divulgados como o surfe.
Outras plataformas já estão de olho nessa possibilidade também, tais como Apple e Amazon. Segundo a opinião do analista de streaming: “As taxas de transporte para a programação que as pessoas querem ver ao vivo, ou seja, esportes, são muito altas, e elas continuam subindo, então os serviços precisam continuar aumentando os preços, o que, em essência, está transformando-os em cabo 2.0”, é o que comenta Brantner.
Tanto a Disney+ quanto a Netflix aumentaram o preço de seus planos. A Netflix começará a oferecer uma opção de plano mais barata, mas com anúncios, e a Disney+ deve seguir a ideia.
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