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Eletrobras (ELET3) pode ter disputas legais por parte do governo, diz Credit Suisse

Empresa foi privatizada no meio deste ano.

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A Eletrobras (ELET3) pode ter disputas legais por parte do governo federal, disse o Credit Suisse em relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o banco de investimentos, as possíveis medidas do governo eleito para ter maior influência sobre a companhia precisariam da aprovação de outros acionistas e podem levar a disputas legais significativas.

Isso porque a União pode buscar a alteração da limitação de votos presente no estatuto da empresa ou a alteração das condições impostas pelos novos contratos assinados em 2022, que acabaram com o regime de cotas.

Também porque uma proposta considerada pelo governo seria reverter a limitação de 10% aos direitos de voto, já que atualmente detém mais de 40% de participação na empresa, mas os estatutos não são alterados sem consulta a toda a base acionária.

Segundo os analistas do Credit Suisse, “isso implica que o governo teria que convencer outros acionistas a aceitar quaisquer mudanças para implementar esta proposta, e isso teria um grande impacto para o setor e bolsa de valores”.

Eletrobras (ELET3)

Vale lembrar que na última semana a Eletrobras concedeu aumentos até 3500% à sua administração. O governo brasileiro controlava a empresa estatal até Julho deste ano, quando a empresa foi capitalizada e privatizada.

A decisão foi tomada numa assembleia de acionistas, na qual foi dada autorização para que o salário do presidente da companhia, hoje Wilson Ferreira Júnior, passe de R$ 52,3 mil para R$ 300 mil por mês – um aumento superior a 470%.

Já o salário mais alto pago a um conselheiro de administração passa de R$ 5400 para R$ 200 mil– um aumento de mais de 3500%.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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