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Saúde

Utilizar a mesma garrafa de plástico várias vezes é seguro? Confira

Reutilizar garrafas plásticas por mais de duas vezes pode trazer danos a sua saúde. Leia para entender o porquê.

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Quem nunca reutilizou garrafas plásticas descartáveis? Essa é a forma mais prática para nos hidratar enquanto caminhamos e passeamos na rua.

O que poucos sabem é que esse hábito põe em risco a nossa saúde. De acordo com  pesquisas recentes, existem componentes em algumas garrafas plásticas, como o bisfenol-A (BPA), que afetam diretamente a nossa saúde.

De acordo com a Anvisa, o bisfenol-A pode ser cancerígeno, além de causar problemas hormonais e cardíacos. Já de acordo com as universidades de Exeter e Cambridge, o componente pode causar infarto e angina.

Segundo pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências da Saúde da Espanha, esse componente tem um efeito estrogênico que ataca diretamente o pâncreas e pode ser resistente à insulina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que um grande número de estudos sobre os efeitos do BPA foram publicados alertando sobre os prejuízos na saúde humana e ainda assim existiam discrepâncias consideráveis no seu resultado final, tanto nos efeitos como nos níveis em que ocorrem.

Para se prevenir, olhe sempre a embalagem comprada. A fabricação de frascos com esse composto não foi proibida e por isso ainda é muito vendida. A recomendação é ficar atento às descrições nas embalagens.

Além disso, recomenda-se:

  • Não beber a água da garrafinha exposta ao sol no carro por mais de três dias
  • Não usar a mesma garrafa mais de duas vezes
  • Optar por garrafas de vidro em vez de garrafas plásticas

Segundo o grupo de pesquisadores de Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, o congelamento de garrafas plásticas também deve ser evitado.

Potes plásticos que usamos para guardar alimentos e mamadeiras são alguns dos produtos que também podem conter bisfenol-A em sua composição. Fique atento, pois comer e beber em recipientes de plástico pode, além de tudo, causar disfunção erétil e aumentar riscos de câncer.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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