Economia
Devido negociação entre ministros, Bolsonaro faz um gesto que beneficiará Lula; Entenda
Bolsonaro fará um gesto que tende a beneficiar o próximo presidente, Lula. O acordo foi feito entre ministros. Fique por dentro.
O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), fará um gesto que tende a beneficiar, ou pelo menos não prejudicar, o presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva (PT).
Esse gesto foi acordado entre ministros dos dois governos: Paulo Guedes, Ministro da Economia do governo Bolsonaro, e Fernando Haddad, nomeado Ministro da Fazenda pelo governo Petista.
O presidente Bolsonaro havia promovido a isenção do PIS e do Cofins sobre o preço dos combustíveis. No entanto, essa isenção deveria chegar ao fim no dia 31 de dezembro.
Se essa isenção realmente fosse finalizada no dia 31, no dia 1º de janeiro de 2023, dia em que Lula assumiria a presidência, os preços voltariam a subir.
Como um gesto de boa vontade, Bolsonaro prorrogou essa isenção por mais 30 dias, dessa maneira, isso não virá a trazer uma má impressão no dia que Lula assumirá a faixa.
A negociação aconteceu entre os ministros, Paulo Guedes e Fernando Haddad. Inicialmente, Guedes teria oferecido uma prorrogação de 60 dias, e não apenas 30.
No entanto, Haddad afirmou que 30 dias seriam o suficiente para que o novo governo encontrasse outro meio para manter os preços dos combustíveis. Essas informações foram disponibilizadas segundo a colunista da UOL Carla Araújo.
Além disso, ainda segundo informações da UOL, essa ajuda que o governo bolsonarista dá ao governo petista se justifica, já que o plano, no caso de reeleição, era de que a isenção continuasse por todo o ano de 2023.
A preocupação pelo preço da gasolina se dá pelo atípico ano de 2022, em que o preço do barril de petróleo teve seu maior preço nos últimos 14 anos.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio da gasolina no Brasil chegou aos R$ 7,39 durante 2022.
Para que o preço não continuasse nas alturas para os consumidores, medidas precisaram ser tomadas. Para evitar que o cenário não piorasse, o governo diminuiu o valor dos impostos cobrados sobre o combustível, mudando também a forma como o ICMS é cobrado.
Além disso, a Petrobras também diminuiu o valor cobrado para o repasse para distribuidoras. Tudo isso foi capaz de deixar o preço da gasolina abaixo de R$ 5 por duas semanas consecutivas. Agora, o desafio do governo que entra em 2023 é sobre como manter os preços ou melhorar ainda mais a situação.
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