‘Minha Casa, Minha Vida’ voltará em 2023 e pretende auxiliar as famílias mais pobres

É importante entender que mesmo que o programa “Minha Casa, Minha Vida” não tenha estado em vigência nos últimos anos, outro programa habitacional estava, no caso, o “Casa Verde e Amarela“.

No entanto, com mais um mandato de um governo petista, o “Minha Casa, Minha Vida” deve voltar a ser o programa habitacional vigente. Esses programas habitacionais tem como intenção auxiliar famílias a conquistarem seu imóvel próprio.

Com a volta do “Minha Casa, Minha Vida”, também deverá voltar a faixa de renda dedicada às famílias mais pobres, em situação de vulnerabilidade. Dessa forma, o programa deverá voltar a beneficiar as classes mais baixas, isto é, aqueles que recebem até 2.400 reais por mês.

O objetivo principal que esse programa habitacional preza é garantir a habitação para a população em situação mais vulnerável. Logo, serviços como urbanização das favelas, financiamentos com descontos, mais construções próximas aos centros urbanos e reformas de imóveis deverão acontecer.

Quando estava em vigência, o “Minha Casa, Minha Vida” possuía a chamada “Faixa 1”, que compreendia aqueles que recebem até dois salários mínimos. Atualmente, o valor de um salário mínimo é de 1.212 reais.

Os beneficiados pelo programa, que se encontravam dentro da Faixa 1, não precisavam pagar juros ou passar por uma análise de crédito a fim de poder receber o financiamento.

Já no que se diz respeito ao “Casa Verde e Amarela”, o primeiro grupo de beneficiados, que possuem menor renda, são aqueles que recebem também até dois salários mínimos. Esse é o chamado “Grupo 1”. A diferença é que desse grupo eram cobrados taxas de até 4,75% ao ano.

Mas, com a volta do programa habitacional, não serão beneficiadas somente as classes mais pobres. A classe média também é um dos focos da reformulação do programa.

Os meios de financiamento se utilizando do FGTS devem continuar, trazendo mais possibilidades aos trabalhadores, que podem conseguir o financiamento com juros menores.

Sobre os recursos utilizados para conseguir dar andamento no programa, foi solicitado na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Transição valores a fim de garantir o andamento de programas de cunho social como Farmácia Popular, Bolsa Família e também orçamento a ser dedicado ao “Minha Casa, Minha Vida”.