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Cibercriminosos criam anúncios no Google para roubar dados de usuários

Fique atento e entenda como funciona o novo golpe que usa anúncios no Google para atrair vítimas e roubar seus dados.

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O Google Ads é uma plataforma de publicidade do Google, chamada antigamente de Google AdWords. Nela, você pode anunciar produtos e serviços online de forma rápida e fácil. Você só paga quando as pessoas clicam em seu anúncio, visualizam seu conteúdo ou ligam para sua empresa.

Em 2011, o Google obteve quase US$ 37,9 bilhões em receita por meio do Google Ads, seu principal serviço de publicidade. Isso significa que 96% do dinheiro ganho pela empresa veio do Google AdWords.

Porém, atualmente, cibercriminosos estão utilizando a plataforma de anúncios para publicar sites falsos e induzir os usuários a fornecerem seus dados. Os anúncios do Google apresentam arquivos infestados de malwares – termo usado para identificar qualquer tipo de software malicioso que prejudica um sistema imitando programas populares. Ao clicar nesses anúncios, as vítimas inadvertidamente baixam pedaços de malware em seus dispositivos.

Esse malware rouba dados da vítima, que acaba sendo enganada por golpistas, quebrando a segurança do navegador para roubar dados salvos em cookies, e também infecta o dispositivo por meio de um download do site do malware. Ao fazer o download desse arquivo, a vítima nem imagina que comprometeu seu sistema.

Um relatório da Check Point Research no final de 2021 identificou o Google Ads como a fonte de um golpe milionário. Neste caso, os anúncios mostravam aos usuários carteiras criptográficas muito atraentes que direcionam as pessoas para os golpes.

O relatório afirma que esses golpistas arrecadaram meio milhão de dólares em poucos dias. Essa quantia em dinheiro, equivalente a R$ 2,7 milhões, teria sido roubada por fraudadores. 

As pessoas são enganadas quando acessam suas carteiras por dois métodos diferentes. Primeiro, se os criminosos roubarem as credenciais da vítima e as inserirem no site. Em segundo lugar, se o site solicitar a necessidade de alterar a senha. Isso permite que o golpista receba fundos da carteira diretamente em sua própria conta.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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