Economia
Citi que “barra” para real perder mais valor que seus pares está “mais alta”
Em termos nominais, o real ainda cai 27,7% ante o dólar em 2020.
O Citi disse nesta sexta-feira que a “barra” para o real depreciar mais que seus pares está “mais alta” no momento, destacando que a retomada econômica do Brasil está começando a ficar mais forte.
Analistas do banco norte-americano consideraram que o “pano de fundo para o real se solidificar” é a melhora na conta corrente, suporte vindo dos termos de troca, aceleração da atividade econômica e alívio nos números da Covid-19 no país.
“Apesar dos riscos fiscais e de ser uma moeda de beta mais alto (mais sensível que a média), a barra para o real ter performance pior que o câmbio emergente e seus pares está agora mais alta”, escreveram Andrea Kiguel, Alvaro Mollica e Dirk Willer.
No momento, o desempenho do real é o pior entre as principais divisas relevantes, com queda de 27,7% ante o dólar em 2020.
Contudo, a divisa brasileira teve reação melhor que alguns de seus rivais nesta semana turbulenta para o mercado, como o peso mexicano, contra o qual o real subia 2,7% nesta semana, melhor patamar em quase um mês.
O Citi veem “alguma âncora” na renda fixa para todo o trecho da curva de DI entre os vencimentos julho de 2021 e janeiro 2022, diante da sinalização do Banco Central de que a Selic deve ficar estável em 2% por um período prolongado. O BC indicou a taxa na ata do Copom e no Relatório Trimestral de Inflação (RTI)-
“E não apenas isso. A linguagem do Copom ainda deixa implícito que a porta está aberta para outro corte de juros, embora essa seja uma baixa probabilidade”, acrescentaram.
O Citi avaliou ainda que a retomada geral da economia brasileira segue trazendo boas notícias enquanto “Brasília fracassa nesse sentido” e que a recuperação econômica e a agenda de reformas são dois assuntos “em colisão” que os mercados terão de considerar até o fim de 2020.
“Parece-nos que o governo pode demorar mais para chegar a veredictos importantes (do lado das reformas), o que significa que o mercado não terá uma visão completa do teto de gastos tão cedo quanto gostaria. Isso cria um cabo de guerra”, finalizaram.

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