Tecnologia
Universidades terão que reformular suas políticas por causa do ChatGPT
Diversos professores universitários comentam sobre o uso do ChatGPT e indicam que o sistema de avaliação terá que ser reconfigurado.
Lançado com o intuito de oferecer respostas muito bem elaboradas às perguntas de seus usuários, o ChatGPT segue preocupando as academias do mundo todo. A Inteligência Artificial (IA) foi desenvolvida pela OpenAI e, em 2019, ganhou um investimento bilionário da Microsoft.
Recentemente, os canais midiáticos anunciaram que a Microsoft novamente aplicou um investimento bilionário no recurso de chatbot, desta vez o valor seria nove vezes maior do que o valor investido em 2019, chegando a US$ 10 bilhões.
Além da parceria com a Microsoft, o ChatGPT também é de interesse do Elon Musk, o homem mais rico do mundo, fundador da Tesla e dono do Twitter.
Apesar do ChatGPT, em sua apresentação, informar que em algumas situações pode haver um tipo de mau funcionamento, a ferramenta se desenvolve de ótima maneira, e é exatamente isso que preocupa alguns especialistas.
A IA do ChatGPT foi testada em um curso de Master of Business Administration (MBA). Essa pós-graduação é cursada por executivos de gestão empresarial e administradores. O professor Christian Terwiesch ministra aulas na Wharton School da Universidade da Pensilvânia (EUA) e realizou o teste usando a ferramenta.
O resultado preocupou o professor, que, diante das notas B a B, informou sobre a necessidade de uma reformulação na política de análises do ensino. O resultado da ferramenta mostrou que pode haver impactos importantes nos estudos de Administração.
Jerry Davis, que também é professor, só que de outra Universidade, a Ross Business School, também se mostrou preocupado sobre o uso do ChatGPT por alunos da academia. Ao que tudo indica, ele fez uma reunião com o corpo docente para que o uso do chatbot fosse discutido.
Davis disse que a educação está passando por um grande desafio por causa do ChatGPT, e por isso ele é um alarmista. Por fim, ele afirma que é preciso pensar em novas medidas para que essa situação seja contornada.
O reitor da Imperial College Business School, Francisco Veloso, informou ao Financial Times que o ChatGPT está sendo analisado e discutido por um grupo de trabalho. Além disso, outras ferramentas semelhantes que podem ser usadas por alunos também estão sendo analisadas.
Por fim, ele afirma que em breve as políticas sobre os métodos de avaliação serão reformuladas. Sem dúvida, o ChatGPT está entregando o prometido, por isso tamanha preocupação do mundo acadêmico. Mas o cenário muda quando as ciências exatas são colocadas em teste.
Nessas situações, quando o primeiro professor citado, Terwiesch, testou a ferramenta para verificar as habilidades numéricas, os resultados não foram coerentes. Apesar dos resultados matemáticos não serem corretos, no geral, a ferramenta continua sendo uma ameaça.
Sobre isso, a equipe do ChatGPT comentou com o Financial Times que o chatbot dificilmente vai desbancar o MBA. Apesar de ser uma ferramenta eficiente em sua capacidade, não é possível que ela possa reproduzir habilidades de decisão e um pensamento crítico.

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