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Saúde

Já imaginou fazer exames pelo celular? Saiba que a Anvisa liberou um dispositivo israelense que torna isso possível

A proposta visa à praticidade de poder fazer exames sem sair de casa e ainda contando com um atendimento assistencial de baixo custo.

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Um dispositivo israelense possibilitará que exames sejam feitos sem precisar sair de casa. Além da praticidade, o atendimento assistencial será de baixo custo.

O N9 foi produzido pela empresa israelense Nonagon. Com ele, será possível fazer exames físicos a distância, de maneira confiável e não invasiva.

O dispositivo captura e envia dados médicos diretamente do paciente para o médico responsável. O diagnóstico é preciso e vai possibilitar que menos visitas a hospitais e clinicas sejam necessárias.

Esse dispositivo foi aprovado ainda no final de 2022. A integração dele aos sistemas médicos e hospitalares deve ser fácil e simples, assim como o seu uso pelos pacientes.

O aparelho, que já é comercializado em diversos países além de Israel, será disponibilizado no Brasil pela empresa Eizik, por meio de um plano de adesão mensal.

Como funcionará o dispositivo N9?

Ele funcionará junto a um aplicativo para smartphone. Esse dispositivo será o responsável por capturar e registrar nove exames físicos, deixando-os salvos na nuvem.

Foto: Divulgação/Eizik

Com ele, será possível ouvir os batimentos cardíacos e medir a saturação, como com um oxímetro. O dispositivo também exercerá a função de um estetoscópio, ouvindo o coração, pulmão e abdômen e também poderá funcionar como termômetro.

Se ligado à câmera do celular, ele ainda poderá ser capaz de realizar exames de garganta, pele e boca.

Quando for feita a assinatura do plano de adesão ao dispositivo, será criada uma conta. Isso deverá ser feito pelo médico, não pelo paciente. A conta será cadastrada junto ao aplicativo de celular e, assim, os dados capturados serão gravados e salvos.

Segundo a CEO da Eizik, Tamires Poleti, em entrevista para o Olhar Digital, o aparelho foi criado para conter quatro sensores, que seriam conectados via bluetooth ao smartphone. Por meio da nuvem, as aferições serão enviadas ao médico responsável.

Tamires explica o motivo pelo qual o aparelho será oferecido a clínicas de telemedicina, e não diretamente ao paciente:

“No Brasil, como a telemedicina ainda está em processo de evolução, o equipamento está sendo oferecido para os prestadores de serviço na saúde como as operadoras e plataformas de telemedicina.

Sobre a sua funcionalidade, ela ressalta,

Um exemplo de uso é quando o paciente está em um pós-operatório e o médico pode fornecer o equipamento para acompanhamento à distância da evolução do estado de saúde deste paciente.

O aparelho deverá também auxiliar pessoas com dificuldade de locomoção.

Para aqueles que têm medo do compartilhamento de seus dados pessoais, não há motivos para preocupação, visto que o aparelho funcionará de maneira criptografada e o acesso às informações sobre sua saúde será restrito.

O uso desse aparelho vai diminuir filas e o tempo de espera, facilitando o atendimento para o paciente e o médico. A mensalidade de cada equipamento N9 chega ao Brasil custando por volta de R$ 450, e poderá ser adquirido pelas clínicas.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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