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Economia

Inflação vai a 5,78% este ano, segundo o Boletim Focus

Previsão do IPCA sobe pela oitava vez seguida; projeção do PIB recua para 0,79%

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Pela oitava vez, as 100 maiores instituições financeiras do país, ouvidas pelo Boletim Focus, elevaram a estimativa de inflação oficial (IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo) para este ano, que passou de 5,74%, na edição anterior, para 5,78%, segundo divulgou, nesta segunda-feira (6), o Banco Central (BC). Há um mês, a taxa era de 5,36%.

Com o resultado, ficou ainda mais distante atingir a banda máxima da meta de inflação – fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em 4,75% – para 2023. Caso tal progressão inflacionária consistente não seja revertida, este será o terceiro estouro seguida da meta inflacionária.

Alvo do BC do que seria o início do ciclo de cortes da Selic (taxa básica de juros) – atualmente no elevado patamar de 13,75% ao ano – 2024 também teve aumento da previsão de inflação, que subiu de 3,90% para 3,93%, a segunda alta consecutiva. Neste caso, se a projeção se confirmar, este poderá ser o quarto estouro da meta, definida no intervalo entre 1,5% e 4,5% pelo CMN. Estáveis ficaram as previsões para 2025 e 2026, ambas em 3,5%.

Pelo viés contrário, caiu de 0,80% para 0,79% a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano. Há quatro semanas, a projeção era de 0,78%. Ao mesmo tempo, para o próximo ano, a estimativa foi mantida em 1,5%.

Instrumento único de política monetária pelo BC, a Selic foi mantida pelo Focus em 12,50% ao ano para o fim de 2023, mas avançou de 9,5% ao ano para 9,75% ao ano, em relação a 2024. Convergindo com essas projeções, a autoridade monetária sinaliza que pretende manter os juros em patamares elevados por longo tempo, embora o mercado trabalhe com a expectativa de que estes possam cair, ainda este ano.

Pelo lado cambial, o Focus manteve estável em R$ 5,25 a cotação do dólar no país, valendo o mesmo para 2024, que continuou em R$ 5,30.

Também ‘imexível’ ficou a balança comercial, ante à perspectiva de um superávit de US$ 57,6 bilhões em 2023, mas subiu de US$ 52,4 bilhões para US$ 53,9 bilhões, para o ano seguinte.

Termômetro da atratividade da economia nacional, a previsão para o investimento estrangeiro este ano continuou em US$ 80 bilhões, mesmo montante para 2024.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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