Economia
Preços ao produtor no Brasil voltam a subir a nível recorde em agosto, diz IBGE
Índice de Preços ao Produtor (IPP) atingiu o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2014.
Os preços ao produtor no Brasil bateram mais uma vez a maior alta da série histórica em agosto, afirmou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, refletindo especialmente o aumento no custo dos alimentos e das atividades relacionadas ao refino de petróleo e biocombustíveis.
Em julho, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia atingido o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2014 após registrar alta de 3,22%, mas o salto de 3,28% tomou seu lugar.
O IPP mede a variação dos preços de produtos de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação na “porta da fábrica”, sem impostos e frete.
Todas as 24 atividades analisadas tiveram alta nos preços, segundo o IBGE, em resultado inédito.
No ano, o IPP acumula avanço de 10,80% após 13 altas seguidas, enquanto a inflação em 12 meses bateu 13,74%.
A dona do maior peso no índice geral, a atividade de alimentos, disparou 4,07% em agosto e cravou sua maior variação desde março (4,23%).
“Foram quatro produtos que mais impactaram o resultado da indústria alimentar: farelo de soja, óleo de soja, arroz descascado branqueado e leite esterilizado UHT longa vida”, escreveu em comunicado o gerente do IPP, Manuel Campos Souza Neto.
“O arroz e os produtos de soja são também influenciados pelos preços do mercado externo, pois também são exportados”, acrescentou.
Pelo terceiro mês seguido o preço do refino de petróleo e produtos do álcool se destacou, avançando 6,24% em agosto frente a julho.
As leituras levantaram preocupações sobre repasses para os consumidores. Recentemente, o Banco Central reconheceu um descolamento grande entre a inflação ao produtor (IPA), mais alta, e ao consumidor (IPCA), mais baixa, e sinalizou que deverá haver algum repasse ao IPCA no futuro.
Contudo, Roberto Campos Neto, presidente do BC, disse que a autarquia está tranquila em relação à inflação, e que mesmo com a pressão a curto prazo não há previsão de que ela sobre para os próximos anos.

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