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Conselho da Gol (GOLL4) aprova operação financeira de obrigações pela GLA

Companhia aérea.

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O conselho de administração da Gol (GOLL4) aprovou, em 1º de fevereiro de 2022, as operações financeiras referentes à prestação de garantia pela Gol Linhas Aéreas (GLA) perante o Citibank, no âmbito do “instrumento particular de contrato para realização de operações de swap e outras no mercado de derivativos” celebrado em 2 de julho de 2018 e de suas notas de negociação de instrumentos financeiros de derivativos de fins de hedge de petróleo com o Citibank, no limite agregado de até 5 milhões de barris, executadas ou a serem executadas entre maio de 2022 e dezembro de 2023.

Também disse que aprovou a operação financeira referente às obrigações assumidas pela GLA perante a HedgePoint decorrentes de todas e quaisquer transações realizadas no âmbito da OTC Derivatives, ao qual a Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GLA) aderiu em outubro de 2022, no limite agregado de até US$ 1,5 milhões. Segundo a ata da reunião do conselho, também foi aprovado o plano de negócios de 2023 a 2032.

Reestruturação de dívida

No dia 7 de fevereiro de 2023 a companhia anunciou reestruturação de sua dívida com títulos emitidos no exterior, após fechar um acordo com os acionistas do Abra Group, holding que vai agregar ações da Gol e da colombiana Avianca, e um grupo de credores de bonds.

A reestruturação prevê a injeção de pouco mais de US$ 400 milhões e a troca de bonds. A opção de troca envolve papéis de todos os vencimentos em circulação no mercado (2024, 2025, 2026 e os perpétuos) por novos papéis, que serão emitidas pelo Abra, com vencimento em 2028. Parte desses bonds dará direito a conversão em ações.

Do lado operacional, a aérea informou que sua demanda total (RPK) cresceu 8,9% em janeiro na comparação com um ano antes; oferta total (ASK) avança 6,2%.

O Bradesco BBI, por sua vez, reiterou a recomendação neutra para a ação GOLL4, com preço-alvo de R$ 11.

Para o banco de investimentos, a notícia de que o Grupo Abra fará aporte de capital de US$ 400 milhões na aérea é chave para a companhia fortalecer sua posição de caixa e enfrentar a baixa temporada no segundo semestre de 2023, diz o banco.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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