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Saúde

Superalimento ou vilão: entenda o papel do ovo na dieta

Com um alto valor nutricional, o ovo tem muitos fãs, mas também existem restrições. E então, ele é mocinho ou vilão na dieta? Entenda.

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Nos últimos anos, o ovo deixou para trás qualquer dúvida sobre sua importância na nutrição humana e é chamado de “superalimento” devido à concentração de vitaminas e nutrientes que não pode ser encontrada em nenhum outro produto.

Mesmo assim, algumas pessoas ainda precisam tomar cuidado com seu consumo, mas por motivos bem específicos.

O ovo é fonte de colina, um nutriente essencial para a formação de fosfolipídeos, componentes de membranas celulares e precursora da acetilcolina, um neurotransmissor diretamente ligado à saúde cerebral.

Isso quer dizer que, em longo prazo, uma dieta rica em colina ajuda da manutenção da qualidade das funções cerebrais humanas.

Considerado o segundo alimento mais nutritivo, atrás apenas do leite materno, o ovo também possui restrições por algumas pessoas, apesar de todos os seus benefícios já comprovados. Como todo alimento, se consumido em excesso, pode causar algum tipo de dano à saúde.

Um exemplo é o consumo por pessoas com resistência à insulina, que podem desenvolver problemas cardiovasculares, já que a colina ingerida a partir do ovo, quando passa pelo fígado, será transformada em trimetilamina, substância que aumenta o risco cardiovascular pelo entupimento de artérias.

Importante lembrar que esse risco ocorre pelo consumo de todos os alimentos ricos em colina, não pelo consumo especificamente do ovo, mas por esse alimento ser rico nesse nutriente, é o mais importante ao ser evitado, porém, a colina pode ser encontrada em peixes, por exemplo.

A trimetilamina, quando em concentração muito elevada no sangue, além do entupimento de artérias, pode favorecer a aterosclerose pelo acumulo excessivo da toxina no sangue.

Em caso de o indivíduo já apresentar quadro de colesterol alto, o consumo de ovo também deve ser moderado de acordo com um médico e o cuidado deve ser constante.

Para indivíduos normais, o consumo acima de três unidades diárias já é considerado excessivo.

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