Minha Casa, Minha Vida: Isenção do pagamento é cogitada para os mais vulneráveis

O ‘Minha Casa, Minha Vida‘ é um programa habitacional de cunho social. Na última terça-feira, 14, ele foi relançado, pois havia sido substituído pelo programa, do mesmo nicho, ‘Casa Verde e Amarela‘ no governo anterior.

No entanto, o Ministro das Cidades, Jader Filho, na última quinta-feira (16), fez um comentário que atraiu a atenção de diversos cidadãos. A possibilidade da gratuidade do programa para famílias inscritas no Bolsa Família e para moradores de rua.

No que se relaciona a famílias de baixa renda, já existe a Faixa 1 do ‘Minha Casa, Minha Vida’, que se responsabiliza por pagar o subsídio de praticamente 95%. Dessa forma, as famílias menos privilegiadas ficam responsáveis pelo pagamento de apenas 5% do valor.

Jader Filho, por outro lado, acredita que mesmo que essas famílias paguem menos, ainda há um contrassenso de cobrar o valor de participantes do Bolsa Família.

“São pessoas que precisam do governo. A gente ajuda com o Bolsa Família e tira com o (programa Minha Casa, Minha Vida)?“, comenta Filho. Ele ainda acrescenta que a intenção do atual presidente, Lula (PT), é de ajudar a população.

Esse tema, no entanto, ainda está na fase de discussão. Porém, a palavra final deverá sair em até 45 dias, a contar do dia 14 de fevereiro, quando o programa habitacional teve seu relançamento.

O condomínio, que foi inaugurado em Santo Amaro, estava parado desde 2013. Atualmente, existem cerca de 83 mil obras relacionadas ao ‘Minha Casa Minha Vida’ que se encontram paralisadas.

O ministro aponta que essas residências já poderiam estar sendo utilizadas como moradia daqueles que mais precisam.

“Você analisa o prejuízo social, são famílias que estão aguardando na melhor das hipóteses desde 2016 para morar nessas casas. Ficaram morando de aluguel, ou em situação de risco“, conta Filho.

Mas a situação não acaba por aí, visto que além das pessoas que ficaram sem o que fazer enquanto aguardavam residências que não foram finalizadas, há aqueles que esperavam a chance de contratar o financiamento.

Para além disso, ainda há o desperdício de dinheiro público, segundo o ministro, devido à depredação das estruturas das obras não finalizadas do programa habitacional.