Economia
Demanda por financiamento cresce apenas 7% em 2022
Após aumentar 20% em novembro, procura ‘tombou’ de 17% em dezembro
Embora tenha crescido 7% no ano passado, a procura por financiamento no país apresentou ‘tombo’ de 17% em dezembro último, após um crescimento vigoroso de 20% no mês anterior, conforme atestam dados do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), indicador mensal do número de solicitações de financiamentos, voltados aos segmentos de varejo, bancos e serviços.
De acordo com dados do INDC, a maior demanda por créditos se concentrou, em 2022, nos seis primeiros meses do ano, quando ocorreram ganhos em torno de 24%, ante igual período de 2021. Mas se considerado o intervalo entre julho e dezembro, tal demanda apresentou declínio de 7% em praticamente todos os meses, exceto em novembro.
Para tal desempenho negativo, a inadimplência é apontada como a principal causa limitante do crescimento do INDC, que deve se caracterizar pela cautela, em 2023. Segundo o diretor da Neurotech, Breno Costa, “em 2022, tivemos, inicialmente, um aquecimento do mercado, mas que veio acompanhado do crescimento forte da inadimplência. Este movimento fez com que as instituições financeiras colocassem o pé no freio na oferta de crédito”, explica
Ao se reportar sobre o interesse de consumo das pessoas, Costa ressalva que, “no entanto, há o elevado endividamento e comprometimento da renda, o que faz as concessoras terem um cuidado adicional ao ofertar crédito, ainda mais diante do forte aumento da inadimplência e do cenário incerto para 2023, provocado pela mudança de política econômica”.
Entre setores, o de serviços foi o que registrou maior alta (11%) no ano passado, enquanto o varejo cresceu 10% e o financeiro, cresceu 5%. Na busca por financiamento em dezembro, o destaque foi a elevação de 30%, tanto no setor de varejo quanto financeiro, em contraste com o recuo de 19% da demanda de serviços.
Ao ressaltar que a demanda no setor de varejo já era esperada, o diretor da Neurotech comenta que “o final de ano é sempre mais aquecido para as concessoras de crédito, principalmente quando falamos em comércio. Há o incremento das vendas provocado pelo Natal e da renda com o pagamento do 13º salário e férias que são utilizados por muitas famílias para quitar dívidas ou ampliar o consumo”.
No ranking do varejo, a liderança no ano passado coube aos supermercados, que teve alta de 26%, seguido por lojas de departamentos, que cresceu 21% e vestuário, que subiu 17%.Em contrapartida, apresentaram queda outros (-30%); moveleiro (-15%) e eletroeletrônicos (-4%).

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