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Moeda digital: Nubank inicia a liberação da criptomoeda Nucoin no Brasil

O uso gradual será feito conforme critérios de reconhecimento do histórico anterior do cliente com o banco.

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O banco digital Nubank começou, nessa quarta-feira (1º), a liberar gradualmente para seus clientes no Brasil o uso da criptomoeda chamada Nucoin.

Anunciado no final do ano passado, em parceria com a Polygon Labs, o criptoativo começa a ser utilizado, voltado para um programa de recompensas da fintech. A liberação será feita seguindo critérios de reconhecimento ao histórico anterior do cliente com o Nubank.

Como vai funcionar?

Assim que feito o primeiro airdrop, nome dado às distribuições grátis de criptomoedas, os interessados poderão adquirir os ativos por meio de cashback em compras no débito ou crédito ou a partir da aquisição de outros ativos digitais.

As funções e usos da Nucoin ainda precisam ser melhor detalhados pelo banco, mas sabe-se, até então, que ela servirá, dentre outras coisas, para desbloquear sorteios de prêmios em dinheiro.

O comunicado divulgado pelo Nubank explica que os clientes poderão, no futuro, congelar as Nucoins para ter acesso ou desbloquear mais benefícios, ou, ainda, liquidar o ativo por meio da venda para outros usuários do banco. Essa funcionalidade estará disponível em breve.

Lucro do banco

A Nucoin é uma moeda digital emitida na rede blockchain Polygon, que é gerida pela Polygon Labs. Ela entra em campo depois de o Nubank anunciar um lucro expressivo sobre o patrimônio líquido de 40% nas operações brasileiras, no quarto trimestre de 2022.

O lucro do banco somou US$ 58 milhões. Foi o segundo registro consecutivo de lucratividade, diante de um prejuízo de US$ 66,1 milhões obtido no mesmo período de 2021.

Com isso, a receita do Nubank no quarto trimestre foi de US$ 1,45 bilhão – um crescimento anual de 112%. Já a margem financeira bruta subiu de 36% para 40%.

Durante todo o ano de 2022, essa margem ficou em US$ 4,8 bilhões, sendo que só o Brasil respondeu por US$ 4,5 bilhões.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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