Saúde
Aquecido e perigoso? Descubra o risco das bebidas quentes à saúde!
A revista Clinical Nutrition mostrou que há uma relação entre bebidas muitos quentes com a probabilidade de desenvolver câncer de esôfago.
A revista Clinical Nutrition publicou um estudo em que mostra a associação entre bebidas que possuem um alto nível de temperatura com o risco de desenvolver câncer de esôfago. Um tipo considerado um tanto incomum.
Os pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Instituto Karolinska fizeram as descobertas. Para obter tais resultados, eles analisaram os dados de mais de 580.000 pessoas do Reino Unido e também da Finlândia.
Bebidas muito quentes podem gerar câncer de esôfago
As pessoas que bebiam mais café possuíam 2,8 vezes mais chances de adquirir o câncer de esôfago no decorrer da vida. Porém, é importante considerar o grau da temperatura da bebida, podendo a associação ser mais forte ou mais fraca.
Já os que disseram beber café quente demais, tinham 4,1 vezes mais chances de desenvolver o câncer. Os que tomavam a bebida morna, 2,7 vezes de chances. É possível que o calor das bebidas muito quentes destrua o esôfago.
O estudo dá a seguinte explicação: “As bebidas quentes podem causar esofagite, que é um precursor do câncer, e a água quente promove a carcinogênese em modelos de câncer de esôfago em ratos e camundongos”.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), bebidas acima de 65 graus foram classificadas como carcinogênico para os humanos. No entanto, para evitar o câncer de esôfago, é importante beber o café ou chocolate quente após alguns minutos esperando esfriar.
Fique atento aos sinais do câncer de esôfago
Podem agir de modo diferente dependendo da pessoa, mas é o oitavo mais comum em homens e décimo entre as mulheres. Alguns dos sintomas principais são:
- Perda de peso;
- Dor no tórax;
- Azia;
- Disfagia;
- Tosse;
- Rouquidão;
- Regurgitação;
- Vômitos;
- Dificuldade em respirar.
Este tipo de câncer é considerado maligno, representando 2% desses tumores. Ele é raro, mas possui um crescimento rápido no indivíduo. Para poder diagnosticá-lo, precisa-se fazer uma biópsia e o tratamento vai depender da evolução do mesmo.
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