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Saúde

Olhos são a janela para o cérebro e podem revelar Alzheimer; Veja!

Estudo revela que nossos olhos podem indicar sinais de demência e Alzheimer muito antes do surgimento de outros sintomas mais comuns.

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Muito antes dos primeiros sinais de perda de memória, o Alzheimer pode ser detectado pelos olhos. É isso mesmo, a doença degenerativa do cérebro pode ser percebida antes do início dos primeiros sintomas.

É o que afirma a oftalmologista Dra. Christine Greer, diretora de educação médica do Instituto de Doenças Neurodegenerativas em Boca Raton, Flórida, que cita ainda a frase: “O olho é a janela para o cérebro”.

Segundo ela, a sentença é literal, afinal “você pode ver diretamente o sistema nervoso olhando para a parte de trás do olho, em direção ao nervo óptico e à retina”.

Desta forma, estudos estão avançando em analisar como os olhos são capazes de detectar de forma precoce a doença. Com o diagnóstico no estágio inicial, é possível proporcionar um estilo de vida mais saudável ao paciente.

Como é feita a análise dos olhos?

Ao longo de 14 anos, um estudo analisou os tecidos da retina e do cérebro de 86 voluntários com diferentes graus de declínio mental, entre doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve.

Eles foram, então, comparados com doadores que possuem a função cognitiva normal em um estudo, publicado em fevereiro na revista Acta Neuropathologica.

Foram encontradas diferenças significativas que indicam que poderá ser possível diagnosticar a doença de forma precoce nos olhos. Por exemplo, foram encontrados aumentos significativos no beta-amiloide, um marcador chave da doença, em pessoas com Alzheimer e declínio cognitivo precoce.

Outro ponto que pôde ser observado foi que as células microgliais sofreram redução de 80% em quem apresentava problemas cognitivos. Essas são as células responsáveis por reparar e manter outras, incluindo a eliminação de beta-amiloide do cérebro e da retina.

Essas descobertas podem eventualmente levar ao desenvolvimento de técnicas de imagem que nos permitam diagnosticar a doença de Alzheimer mais cedo e com mais precisão”, disse Isaacson, “e monitorar sua progressão de forma não invasiva, olhando através do olho”, complementou.

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