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Saúde

Esquecer é humano: mas até onde é considerado normal esquecer?

Confira o que é considerado um declínio natural da memória com a idade e o que pode indicar algo mais sério.

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Esquecer onde colocou as chaves ou o nome daquela pessoa que você conheceu outro dia é algo que acontece com todo mundo, especialmente à medida que envelhecemos. Mas, até que ponto é normal esse esquecimento?

Para não se confundir, é fundamental saber o que é considerado um declínio natural da memória com a idade e o que pode indicar algo mais sério. Ter na manga algumas técnicas para preservar a agilidade mental também é indispensável.

O envelhecimento e a memória

A neurologista Sharon Sha, da Universidade de Stanford, nos diz que o auge do nosso desempenho cerebral acontece por volta dos 25, 26 anos. Após essa idade, começa um declínio que é, porém, gradual e lento.

Então, se você perceber que seus lapsos de memória estão se tornando grandes e frequentes, isso pode ser sinal de algo mais sério, como problemas psicológicos ou condições como depressão e ansiedade.

Identificando o normal do preocupante

Os sinais normais de envelhecimento incluem uma leve redução na capacidade de lembrar listas longas ou a velocidade em processar informações.

Por exemplo, uma pessoa de 60 anos sem demência pode memorizar um número a menos em uma sequência de dígitos em comparação com um adulto mais jovem. Mas, se de repente você não consegue lembrar coisas básicas ou realizar tarefas diárias, é hora de procurar ajuda.

“Nossa velocidade de processamento – a rapidez com que pensamos – pode diminuir”, compartilha a doutora Sha, mas enfatiza que a lista de itens de mercado não deve ir de pequena a inexistente. Se a sua capacidade de lembrar coisas simples desaparecer completamente, isso pode indicar um problema maior.

E se não for demência?

Demência é uma condição séria que afeta a capacidade de viver de forma independente. Mas se o problema não for demência, ainda existem várias causas para lapsos de memória, como medicamentos, ansiedade, depressão e até a qualidade do sono.

“Quando alguém chega à clínica e diz que está com problemas de memória, perguntamos sobre medicamentos, sobre problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, e sobre o sono,” diz a doutora Sha.

Mantendo a mente afiada

A boa notícia é que existem maneiras de cuidar da sua saúde cerebral. Exercícios físicos são fundamentais, seja uma corrida, musculação ou uma caminhada leve. Manter o cérebro estimulado também é essencial: aprender algo novo, como um esporte ou uma dança, não só é bom para a mente como também para o corpo e a vida social.

“Esta é a questão chave, porque não se pode combater o envelhecimento, por mais que se queira. O benefício do envelhecimento é que você tem toda essa experiência, mas como vivemos e envelhecemos de forma saudável? É aí que a pesquisa está apontando coisas de bom senso, como exercícios,” explica Sha.

Além disso, uma dieta rica em frutas, vegetais e proteínas magras, juntamente com uma boa noite de sono, são essenciais para a saúde cerebral a longo prazo. Portanto, se você quer tratar bem o seu cérebro, dê atenção não apenas ao que você faz, mas também ao que você come e como descansa.

Com informações do Olhar Digital.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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