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Cias&Cifras | C6 Bank passa a oferecer investimento em renda variável no app
Cias&Cifras | C6 Bank passa a oferecer investimento em renda variável no app
Por: Junior Alves
O C6 Bank passou a oferecer em seu aplicativo a possibilidade de investir em renda variável. Trata-se de mais uma iniciativa que acentua a guerra entre bancos digitais, fintechs e corretoras em busca do novo investidor.
Com isso, a instituição financeira espera expandir seu portfólio para atrair e reter novos clientes. Atualmente, o C6 dispõe de 3 milhões de contas, e, até então, esse montante só podia investir em títulos de renda fixa e em 158 fundos, de todos os tipos de estratégias, incluindo ações.
B3
Agora, estarão disponíveis investimentos em ações negociadas na B3, ETFs (Exchange-Traded Fund) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts). O novo serviço estará integrado ao aplicativo, sem que os clientes precisem sair desse ambiente pra fazer as operações, como ocorre em um home broker tradicional.
Outra ação inovadora é que o cliente não precisará enviar dinheiro a uma corretora. Os recursos a serem aplicados sairão diretamente da conta corrente que o cliente tem no banco e não haverá cobrança de taxa de corretagem.
Nubank
Segundo o Estadão, o lançamento desse novo produto do banco ocorrerá um mês depois de um dos seus principais concorrentes, o Nubank, ter anunciado a compra da Easynvest.
As instituições tentam aproveitar o ambiente de juros baixos – que torna a renda variável mais atrativa – para explorar a inundação de pessoas físicas investindo na Bolsa, que já superam 3 milhões.
Catracas
A partir de agora, clientes do C6 Bank podem utilizar os cartões de crédito e débito nas catracas do metrô e ônibus em todo o Brasil.
O método para pagamento do valor da tarifa usa a tecnologia aproxime e pague (contactless, em inglês), mesmo modelo usado pelo Bilhete Único.
Os cartões de débito emitidos a partir de julho deste ano são aceitos nos transportes de todas as regiões que permitem o pagamento via bandeira Mastercard.
Vale lembrar que o cliente que optar por esta função precisa ter saldo disponível na conta para que a transação seja realizada.
Para quem tem o cartão de crédito do banco (C6 ou C6 Carbon), basta encostar no leitor que, em seguida, o valor da tarifa será debitado do limite disponível e computado na fatura. Não há nenhum custo adicional pela operação.
Os aparelhos de cobrança dos transportes públicos não oferecem a possibilidade de escolha entre as funções débito e crédito.
Ou seja, para o cliente que possui cartão apenas com a primeira função, a transação será sempre feita no débito. Já para quem tem a segunda alternativa habilitada, a operação acontecerá, obrigatoriamente, via crédito.
> Banco Inter (BIDI11): “ecossistema financeiro”
O Banco Inter (BIDI11) está trabalhando para se tornar mais do que um banco digital convencional, se é que isso é possível, visto que a própria natureza tecnológica demanda atualizações e novidades constantes.
De acordo com seu fundador e presidente, João Vitor Menin, a estratégia visa levar a instituição a se tornar um “ecossistema financeiro”, ou seja, uma plataforma presente em todas as etapas da vida do usuário.
Experiência do usuário
Na prática, significa expandir a experiência do usuário para as ações de finanças, como transferências de dinheiro e pagamentos diversos, além de aplicações, bem como o próprio uso do smartphone como telefone.
Ao Valor, Menin disse que “marca não estava mais conversando com a nossa empresa”. Por conta disso, o Inter prepara uma reestruturação, incluindo societária, prevista para 2021.
7 milhões
Na visão do executivo, não significa que os serviços bancários deixarão de ser prestados ou perderão importância, mas a companhia pretende ser vista de outra forma por seus sete milhões de clientes.
Para ele, o Inter tem cinco “avenidas de crescimento”: serviços bancários transacionais, crédito, seguros, investimentos e comércio eletrônico. Chegou a hora, segundo ele, de acelerar nessas duas últimas frentes.
Aquisições
Não à toa, o Inter planeja usar parte do R$ 1,2 bilhão captado em oferta de ações no início de setembro para fazer aquisições nas áreas de shopping virtual e plataforma de investimentos.
Serão operações pequenas, menos para ganhar escala do que para “comprar competências”. Das duas, o e-commerce é onde Menin vê a instituição com mais carências.
Rebalanceamento
Esse rebalanceamento levará o Inter a mudanças em sua estrutura societária. Se hoje tudo está organizado em torno do banco, a ideia agora é criar uma holding e colocar as áreas de negócios debaixo dela.
Banco, negócios de seguros, comércio eletrônico e plataforma de investimentos serão subsidiárias desse veículo.
B3
A previsão é que serão necessários de seis a dez meses para estruturar o processo, que terá implicações para as ações listadas na B3. “Estamos estudando como estruturar isso respeitando os minoritários”, disse.
Para Menin, o futuro do Inter – e dos demais bancos – passa por uma aproximação grande com o e-commerce e outras atividades. Uma das razões para isso é que pagamentos e oferta de crédito estarão cada vez mais embrenhados na jornada de compras do consumidor.
Financiamento de consumo
Outro motivo é que, ao colocar para dentro uma operação de comércio eletrônico, o Inter procura se defender de uma mudança que o executivo vê se aproximar inevitavelmente do modelo atual de financiamento ao consumo no Brasil.
Para Menin, esse desenho está com os dias contados, seja por pressão do Congresso ou da sociedade. “Isso não vai parar de pé por muito tempo”, diz. “A única forma de fazer um financiamento ao consumo saudável é trazer o produto para vender dentro do sistema.”
> Bradesco (BBDC4) faz reestruturação do segmento de atacado
O Bradesco (BBDC4) anunciou que fará uma reestruturação do segmento de atacado, eliminando dois níveis hierárquicos.
A mudança irá resultar no corte de 23 executivos da área de corporate, incluindo o diretor e gerente regional.
VP
Para Marcelo Noronha, vice-presidente do segmento de atacado do banco, a reestruturação tem como objetivo aproximar o cliente da gerência.
Além disso, o chefe da área de banco de investimento, Alessandro Farkuh, pediu demissão e ainda não foi definido um substituto.
Saída
Também deixam a instituição Juan Briano, chefe da área de global markets em Nova York, e Glenn Mallet, que comanda o mercado de capitais.
Para analistas do mercado financeiro, a iniciativa é positiva, visto que estas mudanças dentro do quadro de funcionários do Bradesco irá resultar em um cortes de executivos, mas também pode proporcionar maior proximidade do cliente com a gerência.
Ágora
A Ágora, plataforma de investimentos do Bradesco, quer transformar 900 gerentes do próprio banco em assessores de investimento.
A estratégia se dá enquanto concorrentes como XP e BTG duelam pelos agentes autônomos, cujo modelo a Ágora foi pioneira em adotar, ainda em tempos pré-XP — embora a empresa de Guilherme Benchimol tenha feito dele seu motor de crescimento, tornando-se líder do segmento.
A Ágora tem 500 mil clientes e R$ 65 bilhões em ativos sob custódia.
> Banco do Brasil (BBSA3) expande em energia solar
O Banco do Brasil (BBSA3) expandiu seus investimentos em energia solar. Isso porque, dentro do contexto de uma crescente digitalização bancária, a instituição, estuda lançar novas licitações para contratar usinas de energia Solar em São Paulo, Paraná e Santa Catarina, visando com isso uma redução nos custos.
A afirmação é do analista Luis Sales, da Guide Investimentos, para quem o banco também tem interesse em levar a geração solar para agências no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.
Projetos
Segundo ele, porém, stes projetos ainda dependem de discussões sobre novas regras para geração distribuída, que consiste em uma modalidade na qual o consumidor gera sua própria energia, localmente ou de forma remota.
Hoje, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) debate o aperfeiçoamento das regras atuais, onde o consumidor que se encaixa na categoria não recolhe a tarifa de uso do sistema de distribuição (Tusd) em relação à energia que fornece à rede elétrica.
“Entretanto, as distribuidoras de energia defendem que a tarifa seja cobrada para não onerar os custos para os demais usuários”, disse.
7 projetos
Ao todo, o Banco do Brasil possui sete projetos de geração solar contratados, como parte de um plano de sustentabilidade que está em curso desde 2004.
Juntas, as plantas têm capacidade para gerar 42 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano. A expectativa é de uma redução das despesas com energia elétrica de R$ 277 milhões em 15 anos.
“Além de a adoção da energia solar pelo Banco do Brasil contribuir para a menor emissão de gases poluentes no meio ambiente e o plano de sustentabilidade da companhia, a fonte também ajuda com que a empresa reduza bastante suas despesas com energia elétrica. A expectativa é de que está diminua R$277 milhões em 15 anos”, frisou.
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