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Gol (GOLL4) conclui emissão adicional de Senior Notes

Companhia aérea brasileira.

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A Gol (GOLL4) concluiu a emissão adicional de Senior Notes, conforme documento encaminhado ao mercado.

De acordo com a aérea, o movimento se deu via subsidiária GOL Finance, uma sociedade de propósito específico constituída de acordo com as leis de Luxemburgo.

Trata-se de uma emissão adicional em um volume total de US$ 26 milhões de Senior Secured Amortzing Notes com remuneração de 5.00% e vencimento em 2026 (Série A) e Subordinated Secured Amortizing Notes com remuneração de 3.00% e vencimento em 2025 (Série B), garantidas pela GLAI e GOL Linhas Aéreas S.A.

Conforme a empresa, a emissão das notas adicionais levou ao aumento do valor total de principal das Senior Secured Amortzing Notes com remuneração de 5.00% e vencimento em 2026 (Série A) e Subordinated Secured Amortizing Notes com remuneração de 3.00% e vencimento em 2025 (Série B) para US$222 milhões.

As Notas Adicionais foram emitidas em troca do cumprimento integral, a 100% do valor de face, de certas obrigações de pagamento de arrendamento de aeronaves que estão sob acordos de diferimento, entre outras obrigações que os arrendadores de aeronaves participantes optaram por trocar pelas Notas Adicionais.

Gol (GOLL4): Goldman

Um dos maiores bancos dos EUA, o Goldman Sachs divulgou relatório informando que reiterou sua posição de compra para o ativo, após a companhia ter divulgado novas projeções para o primeiro trimestre de 2023.

Também destacou um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acima do esperado, e acrescentou que tem preço-alvo de 12 meses em R$ 12,80 com base no múltiplo EV/Ebitda de 5,0 vezes (o que significa que o valor da empresa corresponde a 5 Ebitdas).

O preço atual está em R$ 6,89 – possibilidade de ganho de pouco mais de 85%. O Goldman destacou o anúncio para o primeiro quarto deste ano como positivo, mesmo com uma desaceleração no preço dos combustíveis de avião.

Já a Gol projeta custo unitário ex-combustível (CASK Ex-Fuel) em alta de 11% em relação ao ano passado, devido a efeitos inflacionários nos custos variáveis.

Em relação a isto, o banco disse o seguinte: “Em nossa opinião, os riscos negativos incluem: preços do petróleo acima do esperado, depreciação das moedas locais em relação ao dólar, menor demanda por viagens aéreas e irracional concorrência”, disseram os analistas Bruno Amorim, Joao Frizo e Guilherme Costa Martins, em relatório.

O Goldman Sachs também pontuou que a Gol não é sua primeira recomendação de compra dentro do setor de aéreas na América Latina. “Mantemos nossa preferência pela Copa em nossa cobertura de companhias aéreas da América Latina devido a melhores dinâmicas competitivas e balanço mais leve”, afirmam. A Copa está cotada na bolsa de Nova York.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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