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Cias&Cifras | Associação de minoritários vai à Justiça contra B3

Cias&Cifras | Associação de minoritários vai à Justiça contra B3

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Por: Junior Alves

A Abradin, associação que representa acionistas minoritários, entrou com um ação na Justiça do Rio de Janeiro contra a B3 (B3SA3) alegando prejuízos causados a investidores com a liquidação de corretoras de valores e pedindo indenização de cerca de R$ 60 milhões.

Segundo a Reuters, a ação civil pública foi protocolada no mês passado e distribuída essa semana. Além da B3, a BSM, órgão de supervisão do mercado ligado à companhia, também é alvo da ação.

Danos aos investidores

De acordo com a Abradin, a liquidação de algumas corretoras causou muitos danos aos investidores e ao mercado de capitais.

A ação civil cita a liquidação de corretoras como Walpires, Gradual, Alpes, Corval, Um Investimentos e outras.

“Perceberam os prejudicados a necessidade de uma ação coletiva para se ter mais eficácia na proteção aos investidores do mercado de capitais e, também, para chamar a atenção para um problema que, mesmo sendo possível de ser evitado, continua gerando prejuízos e descredibilidade a quem opta por investir na bolsa”, diz um trecho do documento.

A ação

A ação destaca o papel da B3 na regulação e fiscalização do mercado de capitais e lembra que nenhuma negociação de ações ou de contratos futuros ocorre, no Brasil sem intermediação da B3.

O presidente da Abradin, Aurélio Valporto, questionou custos que considera elevados para operar na B3 e que isso só acontece por que não há concorrência no Brasil.

“É essencial que haja concorrência à B3, não somente para forçar uma redução nas tarifas abusivas, mas principalmente para conduzir a uma postura moral mais elevada, com maior responsabilidade perante os investidores”, declarou Valporto.

A B3 informou que não foi notificada da ação. “B3 e BSM desconhecem a existência de ação ajuizada pela Abradin e não foram citadas ou notificadas a esse respeito”, afirmou.

> Randon (RAPT4) decide fechar unidade de veículos especiais

A Randon (RAPT4) decidiu encerrar as operações da unidade de veículos especiais, segundo comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira (8).

A companhia, especializada em implementos rodoviários, afirmou que a Randon Veículos, voltada a produtos para a construção como retroescavadeiras, vai fechar a unidade em dezembro deste ano.

“Estas decisões têm por objetivo concentrar a atuação das Empresas Randon em seus principais negócios, levando em conta as sinergias entre eles, e faz parte da otimização de suas plantas e processos industriais”, afirmou a empresa no comunicado.

Como parte da decisão, a empresa vendeu parte dos ativos relacionados a veículos especiais para a Müller Indústria de Máquinas de Construção por cerca de 20 milhões de reais.

Randon encerra com queda

Planner

A Planner manteve a recomendação de compra e elevou o preço-alvo da ação da Randon de R$ 11,80 para R$ 15,20. Os analistas estão confiantes de que a companhia, que já deu mostras de recuperação da crise causada pela pandemia de covid-19, reportará resultados ainda melhores por conta da demanda (principalmente no segmento de agronegócio).

Reestruturação societária

O conselho de administração da Randon (RAPT4) aprovou a entrada das filiais da Suspensys, localizadas em Caxias do Sul (RS) e Resende (RJ), no portfólio de ativos da empresa controlada Castertech.

Em comunicado enviado ao mercado, a Randon explicou que a mudança na estrutura societária da companhia tem como objetivo ampliar as sinergias entre as unidades envolvidas, que fazem parte do segmento de autopeças.

Dessa forma, os estabelecimentos da Suspensys passam a atuar como filiais da Castertech.

A transferência foi avaliada pela Ernst & Young Auditores Independentes, resultando em acervo líquido de R$ 175 milhões, que será computado como capital social da Castertech e investimento nos resultados da Randon.

> Cruzeiro do Sul Educacional pede registro para IPO

O grupo privado de ensino superior Cruzeiro do Sul pediu nesta quarta-feira (7) registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), de acordo com documento na Comissão de Valores Mobiliários.

Fundada em 1965 e com sede em São Paulo, a companhia se apresenta como o quarto maior grupo privado de ensino superior em número de alunos no Brasil. Além da própria Cruzeiro do Sul, a empresa é dona de marcas como Unicid, UDF, Módulo, Universidade Positivo e Braz Cubas.

A operação

Segundo a Reuters, a operação servirá tanto para a empresa captar recursos quanto para dar saída a investidores em fundos geridos pela BRL Trust e pela Magnetis, e será coordenada por BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America, Morgan Stanley e Santander.

A Cruzeiro do Sul afirma no prospecto preliminar da oferta que pretende usar 93% dos recursos da oferta primária para fazer aquisições.

“A estratégia tem o objetivo de expandir o nosso portfólio de marcas e a entrada em mercados onde não atuamos”, diz a empresa no documento.

O anúncio

O anúncio acontece em meio a um esfriamento parcial do entusiasmo de empresas brasileiras para captarem recursos no mercado acionário para financiar planos de crescimento.

Nas últimas semanas, diante da volatilidade do mercado de renda variável, com o Ibovespa caindo em agosto e em setembro, levando várias empresas a suspenderem planos de listagem na bolsa paulista ou aceitarem preços menores do que os esperados inicialmente para venderem suas ações.

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