Economia
Último suspiro: Credores fazem solicitação de falência das Lojas Marisa. Crise no varejo!
Crise financeira atinge fortemente as Lojas Marisa e credores pedem sua falência.
A tradicional varejista brasileira, Lojas Marisa, enfrenta um período conturbado em sua trajetória de mais de 70 anos no mercado. Os credores da empresa apresentaram um pedido de falência, lançando dúvidas sobre o futuro da renomada marca.
A solicitação ocorre em meio a uma conjuntura desafiadora para o setor varejista, que tem sido impactado por uma série de fatores econômicos e transformações no comportamento do consumidor.
Os credores da varejista abriram dois pedidos de falência, nos quais alegam dívidas de mais de R$880 mil. No entanto, para a empresa, esses valores são “muito pequenos” e ela pode se defender nos autos.
O primeiro autor do pedido foi a MGM Comércio de Acessórios de Modas, em 03 de maio na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
A fabricante entrou com o pedido devido a uma dívida de R$360 mil. Apesar de terem feito um acordo para os pagamentos em atraso, os compromissos de quitação não foram cumpridos.
Já o segundo pedido foi feito pela fabricante de calçados Oneflip, na 2ª Vara de Falências, também neste mês. A Marisa deve à empresa de calçados R$345 mil. Um terceiro caso está em aberto, feito pela Plasútil em abril deste ano, referente ao valor de R$170 mil.
A Marisa deve um retorno sobre as solicitações em até dez dias. Para evitar a tão temida falência a empresa varejista precisa depositar integralmente os valores que estão em aberto com seus fornecedores e credores. Outra opção seria entrar com um pedido legal de recuperação judicial.
Apesar de sua grande tradição no mercado varejista brasileiro, a Marisa passa por uma intensa crise financeira, no qual acumula dívidas de R$600 milhões. Esses valores estão em fase de renegociação com os bancos.
O Presidente da empresa, João Pinheiro Nogueira Batista, falou ao jornal Valor Econômico que as solicitações de falência são de dívidas “muito pequenas” e são acumulados que sobraram no processo de negociação com os bancos e fornecedores.
“Tentamos acordos e agem assim porque não quiseram, então houve oportunidade para negociarmos”, informou o líder da varejista.

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