Agronegócio
Extinção dos alimentos? Entenda por que algumas plantas essenciais para a nossa dieta podem desaparecer!
Parece loucura, mas especialistas alegam que muitas plantas vitais para o consumo podem ser extintas, e isso comprometerá a mesa de toda a humanidade.
O mundo está mudando e, infelizmente, não para melhor. Cientistas alertam há décadas sobre as consequências das mudanças climáticas e demais intervenções hostis que o ser humano está realizando na natureza.
Recentemente, um jornalista da famosa empresa de comunicação britânica BBC, Dan Saladino, previu em seu livro intitulado “Eating to Extinction” (“Comendo até a Extinção”), que muitos alimentos podem se extinguir, e isso por culpa do próprio homem.
De acordo com a opinião do comunicador, cada vez mais as culturas de grãos, legumes e vegetais comestíveis estão perdendo a sua diversidade, juntamente das comunidades que guardam o conhecimento sobre o cultivo e o preparo desses itens.
Apesar das previsões de Saladino soarem deverás apocalípticas para os ouvidos mais céticos, um levantamento realizado pela Ark of Taste (“Arca dos Sabores”) revela dados perturbadores. Essa iniciativa age como uma espécie de “Arca de Noé” para bens alimentícios ameaçados, e foi criada por uma fundação chamada Slow Food.
As informações coletadas por eles dizem que atualmente mais de 5,5 mil alimentos correm o risco de desaparecer em mais ou menos 150 países. Tal colapso seria uma verdadeira catástrofe global caso o cenário se concretizasse, e poderia até mesmo ocasionar grandes guerras. E sim, o Brasil e seus vizinhos estão incluídos na listagem.
É possível impedir que isso aconteça?
A resposta positiva é que ainda existe esperança de evitar que um futuro preocupante se concretize. Já existem várias campanhas e iniciativas públicas e privadas que buscam soluções para reverter esse quadro macabro.
Uma das mais famosas é o banco de sementes de Svalbard, localizado na região do Ártico norueguês. No local, existe um bunker onde estão armazenadas milhares de sementes de arroz, milho, feijão e diversas outras plantas vitais para o consumo humano.
Na última contagem, a estrutura possuía mais de 200 mil amostras só de trigo catalogadas e guardadas, mas a iniciativa revela também fatos interessantes sobre a produção alimentar global. Por exemplo, a maioria dos agricultores da Europa cultiva somente 10 tipos de trigo, todos semelhantes entre si.
Ok, mas qual seria o problema disso? Bem, segundo os cientistas, o mundo se tornou dependente de uma quantia bastante diminuta de itens alimentares. Existem ao todo 9 variedades principais consumidas comumente, porém, 50% das calorias diárias da população global provêm só de trigo, milho e arroz.
Para simplificar, isso significa que todos estão ingerindo basicamente as mesmas coisas, durante todo o ano. Portanto, se algum colapso ou grande crise afetar essas espécies, pode demorar muito até que as mesmas sejam substituídas por alguma coisa equivalente.
Uma das saídas para isso seria a diversificação de culturas alimentícias sendo estimulada pelos governos. Dessa forma, a humanidade estaria mais assegurada e poderia, inclusive, lidar melhor com problemas como a fome, por exemplo. Caso nada seja feito, o futuro se tornará incerto para todos nós.

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