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Privacidade ameaçada: WhatsApp escuta até seus roncos!

Engenheiro do Twitter fez post polêmico nas redes sociais sobre o mensageiro mais utilizado no Brasil. Meta reagiu e tentou esclarecer

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A preservação da privacidade e a segurança dos próprios dados dominam boa parte do debate atual, em relação ao uso da tecnologia e de diferentes plataformas digitais.

No caso do WhatsApp, não é diferente, muito pelo contrário. O aplicativo, que é um dos mais utilizados no Brasil e líder no segmento de troca de mensagens, pode não ser tão seguro, assim, apesar de criptografado de ponta a ponta.

Uma notícia recente deixou os usuários do aplicativo preocupados, o motivo é plausível: o WhatsApp conseguiria ouvir você durante a noite de sono. Já imaginou? Vamos explicar como isso é aconteceu.

A privacidade está em risco no WhatsApp?

A criptografia de toda mensagem compartilhada no WhatsApp garante que apenas o remetente e o destinatário possam ler o conteúdo enviado.

O aplicativo alega que, com essa tecnologia, nem mesmo a plataforma poderia acessar o que foi escrito ou falado entre os usuários.

Recentemente, no entanto, um engenheiro do Twitter e especialista em segurança cibernética afirmou que o WhatsApp ouve as pessoas enquanto elas dormem, o que gerou enorme polêmica.

Segundo ele, a plataforma seria capaz de gravar áudios em segundo plano, mesmo quando ela não está sendo utilizada. E isso, conforme o engenheiro, é possível por um período de até 26 minutos.

Temor e reação

A informação divulgada pelo especialista gerou temor entre os usuários e uma pergunta importante ficou no ar: será que o mensageiro está tendo acesso a tudo que estamos falando?

O cientista-chefe de Inteligência Artificial da Meta, Yann LeCun, explicou que o problema identificado pelo engenheiro do Twitter foi um bug específico do Android.

O representante da companhia, que além do WhatsApp, possui ainda Facebook e Instagram, reforçou que a questão foi temporária e que o aplicativo não está espionando os usuários. A empresa informou que está trabalhando para evitar que algo do tipo ocorra, novamente.

Se você teme pela própria privacidade, adote algumas medidas preventivas, como: autenticação em duas etapas e limite de acesso do aplicativo a outras informações do dispositivo.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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