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Carreira

Perigo à vista! Descubra os 5 comportamentos fatais para sua carreira

Atualizar-se e estar atento às mudanças do cenário profissional é um jeito inteligente de prosseguir no mercado. Adapte-se ao novo contexto!

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O mercado de trabalho, no Brasil, além de seguir a velocidade imposta pelas mudanças frequentes do cenário econômico e tecnológico, enfrentou uma série de desafios nos últimos anos.

A pandemia da Covid-19, por exemplo, levou a uma profunda reformulação das metodologias e das relações trabalhistas. Muitas das estratégias adotadas vieram para ficar e seguem na ativa, ainda hoje.

Com tantas alterações bruscas, passando ainda pela escolha recente de um novo governo, muitos, com certeza, param para refletir sobre a própria carreira e o caminho que está sendo traçado.

Comportamentos fatais

Do ponto de vista comportamental, alguns hábitos podem ser decisivos para o sucesso profissional. É importante estar atento à maneira como se age, diante das novas situações e cenários do mercado.

O sócio-diretor da EXEC e consultor de projetos de seleção de C-Level, André Freire, enumera cinco atitudes tóxicas que podem acabar com a sua carreira. Veja:

1 – Achar que DE&I é apenas uma modinha

Muitas tendências e filosofias de produtividade que surgiram no mercado de trabalho foram extintas com o passar do tempo, é verdade. A diversidade, no entanto, não será uma delas.

Já foi comprovado que uma equipe diversa, aliada a equidade e inclusão, gera lucros. Além disso, trata-se de um acerto tardio de um desequilíbrio histórico. Independente do seu desejo ou opinião, ela prosseguirá. Aceite o cenário e se adapte a ele.

2- Pensar que consciência digital é coisa de geração Z

O avanço rápido da tecnologia, com certeza, é um desafio para pessoas que experimentaram a era analógica lá atrás. Por mais difícil que seja essa adaptação, não resista. Caso contrário, você será atropelado pela rapidez das mudanças.

Pessoas que experimentaram o período pré-internet já caminham para a fase final da carreira, mas ainda precisam se manter no mercado.

Você, certamente, não irá montar um aplicativo ou criar uma empresa tecnológica, mas, na posição de líder ou gestor, é importante trabalhar a mentalidade e ter uma boa consciência digital.

3 – Ter medo de arriscar ou tomar decisões duras

Ser promovido e atingir cargos mais elevados exigem certas habilidades que não podem ser negligenciadas. Ter discernimento para tomar decisões, por mais complexas que elas sejam, e estar preparado para lidar com riscos são algumas delas.

Alguns chefes até tentam se blindar ou se esconder dessas situações, mas é impossível. Quem não assume a própria responsabilidade e deixa de agir conforme a função, ficará para trás.

Além disso, as novas gerações são questionadoras por natureza e não aceitam o comando e o controle como antes. Decisões duras precisam ser tomadas no trabalho, assim como na vida. Se errar, assuma e se levante para a próxima.

4 – Não dar o devido valor ao networking ou às relações humanas

Não fazer o famigerado networking e se isolar, acreditando que a própria carreira depende apenas de processos objetivos, não é um jeito sábio de prosseguir no mercado de trabalho.

Essa é considerada uma das atitudes que mais prejudicam os executivos hoje. As indicações são cruciais em muitos processos de seleção; por isso, é importante conhecer pessoas e manter uma boa relação com colegas da mesma área profissional.

5 – Planejar a carreira de maneira hierárquica e vertical

O mercado de trabalho mudou tanto, e segue nesse mesmo caminho, que situações do passado, como manter-se numa única empresa por muito tempo, com plano de carreira e possibilidades de ascensão, tendem a acabar.

Uma das tendências atuais é a chamada carreira Slash, um conceito que define a execução de várias atividades simultaneamente, operando de maneira híbrida e em diferentes direções.

Outra questão que está em evidência é avanço do conceito de C-Level-as-a-service, ou seja, um executivo pode ser, por exemplo, um CMO em mais de uma empresa, dividindo o próprio tempo e relativizando custos sem prejudicar as entregas.

Nesse contexto, pode ser que se encontre hoje, por exemplo, pessoas que atuam, ao mesmo tempo, no mercado executivo, em um restaurante como chef de cozinha e, ainda, como professor de alguma coisa. É a era do hibridismo e da fluidez no trabalho.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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