Anatel faz parceria com a Ancine para acabar de uma vez com as IPTVs piratas!

Você já ouviu falar em IPTV? Essa sigla significa Internet Protocol Television, ou seja, uma tecnologia que permite transmitir conteúdo de TV por meio da internet.

Esse é o sistema usado por operadoras de TV por assinatura e serviço de streaming legais, como Netflix e Amazon Prime Video, que pagam pelos direitos autorais das obras que exibem.

No entanto, há alguns anos o serviço de IPTV pirata ganhou muito espaço no Brasil. Funciona como um serviço ilegal que oferece acesso a milhares de canais de TV por assinatura, além de filmes e séries por um preço muito baixo. Isso vem causando uma verdadeira dor de cabeça para os órgãos reguladores nacionais.

O que acontece é que alguns grupos criminosos capturam o sinal dos serviços legais e o distribuem ilegalmente via internet, sem pagar nada aos detentores dos direitos. Esses grupos vendem assinaturas mensais ou anuais de IPTV pirata por valores bem inferiores aos cobrados pelas empresas legítimas.

Anatel e Ancine em parceria contra as IPTVs piratas

Agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fechou uma parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), visando combater e retirar do ar transmissões de sinal pirata de TV, por meio de um novo laboratório, de acordo com o conselheiro da Anatel, Moisés Moreira.

“Estamos finalizando um laboratório dentro da agência para conseguir bloquear conteúdos ao vivo”, disse Moreira, no Encontro Nacional Abrint 2023.

Inclusive, o conselheiro do órgão nacional disse que a nova instalação deve dar início às atividades ainda em 2023, no mês de novembro.

As agências já haviam se unido para tomar ações conjuntas até 2025 contra os conteúdos disponibilizados ilegalmente na internet ou através de aparelhos não homologados, as populares caixinhas de TV ilegais.

Inclusive, os aparelhos TV Box já estão sendo bloqueados remotamente, com base no IP, desde fevereiro, e centenas deles já tiveram seu funcionamento suspenso. Esses aparelhos colocam em risco o próprio consumidor, já que podem roubar dados pessoais, como senhas de banco.