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Viralizou! Após 'beijo' de Musk em robô, Twitter decide verificar imagens geradas por IA

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O Twitter anunciou nessa terça-feira (30) que vai aprimorar a verificação de imagens na plataforma, principalmente as que são geradas por inteligência artificial (IA).

A decisão foi divulgada dias depois de uma foto falsa de Elon Musk “beijando” uma robô viralizar na rede. O dono do Twitter aparece de frente para uma mulher robótica, numa posição de aproximação e suposto beijo.

O perfil oficial “Notas da Comunidade” foi quem anunciou a mudança. Imagens falsas recentes e futuras serão sinalizadas para facilitar a percepção e identificação dos usuários.  

Exemplo: fogo no Pentágono

O post cita como exemplo uma foto que mostra uma explosão no Pentágono. Ela chegou a ser compartilhada por diversas contas verificadas e que se passavam pela agência de notícias Bloomberg.  

Esse caso, no entanto, não foi o único. Recentemente, uma imagem do Papa Francisco vestindo uma batina diferente, no estilo streetwear, chegou a ser notícia em vários veículos de comunicação. Descobriu-se depois que ela havia sido criada por um sistema de IA.

O que deve mudar?

Essa checagem do Twitter deve sinalizar posts com conteúdo enganoso, colocando comentários embaixo da publicação. O mesmo valerá não só para imagens, mas também para textos.

Esse recurso, até então, só valia para tuítes com, no máximo, uma foto. A partir de agora, ele vai funcionar para posts com mais de uma imagem e também vídeos.

As notas vão aparecer automaticamente em todas as publicações que replicaram ou vão replicar o conteúdo. Independentemente do texto ou da legenda, o post será sinalizado, em razão da imagem.

Essa aplicação, no entanto, não deve ser imediata. O Twitter deve levar, ainda, algum tempo para aperfeiçoar e expandir o sistema de checagem.

Quem poderá sinalizar?

A previsão inicial é que somente os integrantes do “Notas da Comunidade”, com nota máxima na pontuação de impacto, poderão enviar comentários e sinalizar imagens geradas por IA ou manipuladas de alguma forma.

Fazem parte dessa comunidade usuários do Twitter, de diferentes locais do mundo. Eles foram inscritos e têm a vale para colaborar na identificação de conteúdo inverídico.

Esse mecanismo começou a funcionar em janeiro deste ano. Entre os participantes, inclusive, estão alguns brasileiros. A plataforma criou, também, um jeito de alertar e contextualizar os usuários, sempre que uma nota de checagem é adicionada aos posts.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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