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Tecnologia

WhatsApp: Ameaça à privacidade? Novidade chocante gera polêmica

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O WhatsApp é um dos aplicativos mais populares do Brasil. Ele está presente na maioria dos celulares ativos no país. Com os anos, o app deixou de ser uma simples ferramenta de comunicação e passou a ser útil, também, na rotina profissional de muitas empresas e prestadores de serviços.  

Para manter esse posicionamento e seguir avançando, os desenvolvedores da plataforma vivem pensando em novas possibilidades e ferramentas para aprimorar a experiência e a conectividade entre os usuários.  

A cada mudança, no entanto, surgem novas preocupações sobre a segurança do app. O aumento da complexidade e das formas de uso vem acompanhado, também, de novos meios para atuação de hackers e golpistas.

No caso de um recurso adicionado recentemente, não foi diferente. A chegada da novidade gerou inquietação no público, especialmente entre os mais preocupados com a preservação da privacidade.

Atualização comprometedora

A atualização do aplicativo para a versão 2.23.11.19, na fase Beta, possibilita o compartilhamento de tela do mensageiro com outras pessoas de forma remota.

Com isso, o usuário pode enviar informações e conteúdos de forma mais fluida em ligações de vídeo, sem necessidade de capturar a tela das conversas.

O recurso está em fase de testes até então, mas já vem gerando polêmica em razão dos possíveis danos à privacidade.

Riscos  

O acesso à nova função é simples e direto. Para isso, basta estar com o aplicativo atualizado no celular. A diferença será percebida durante as chamadas de vídeo.

Assim que isso acontecer, a opção de compartilhamento de tela aparecerá com a sinalização de um ícone na barra de ferramentas, localizada na parte inferior.

Usuários que tiveram acesso à novidade perceberam que será necessário certo cuidado ao utilizá-la, já que a abertura de tela para acesso remoto de outra pessoa pode revelar dados pessoais.  

Um bom jeito de se preservar e reduzir os riscos é garantir que o uso seja feito somente com pessoas confiáveis. Caso contrário, você pode abrir demais as possibilidades de acesso a informações individuais.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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