Tecnologia
Os golpes bancários mais perigosos e como se prevenir
Golpes e investidas de criminosos contra sistemas bancários estão cada vez mais recorrentes. Com o intuito de roubar senhas e informações pessoais, eles costumam resultar em perdas significativas de dinheiro.
De acordo com o levantamento da PSafe, empresa de cibersegurança, esse tipo de ação praticamente dobrou em 2022, em relação ao ano anterior.
Somente de janeiro a julho do ano passado, foram mais de 5 milhões de tentativas de golpes registradas no Brasil. No mesmo período, em 2021, foram pouco mais de 2,5 milhões.
Medidas
O desenvolvimento tecnológico avança cada vez mais no sentido de prevenir e evitar este tipo de situação, mas os golpistas não perdem tempo e, logo, criam novos métodos a partir das vulnerabilidades encontradas nos sistemas.
Uma das ações mais comuns é o envio de links falsos e maliciosos por e-mail, SMS e apps de mensagem, como o WhatsApp. Ficar atento e sempre desconfiar do que você recebe pelo celular é essencial.
Abaixo, vamos mostrar cinco dos golpes bancários mais comuns hoje e como evitá-los. Dados como senha do cartão e da conta não devem ser informados, jamais, para desconhecidos. Veja:
Principais tipos de golpe bancário
1- Falsa central de atendimento
Neste tipo de situação, o criminoso, geralmente, entra em contato com a vítima por meio de uma suposta central de atendimento, fingindo ser um funcionário do banco onde a pessoa tem conta.
No decorrer da ligação, ele diz que a conta foi invadida, clonada ou que fizeram compras suspeitas e pede que a vítima informe seus dados pessoais e financeiros.
Além disso, o golpista solicita que a pessoa digite a senha do cartão. Isso é o suficiente para que ele consiga acessar a conta e roubar todo o dinheiro depositado.
A dica, nesse caso, é desconfiar sempre que receber alguma ligação do tipo. Um banco não costuma ligar para o cliente pedindo senha, número do cartão ou solicitando transferências.
Desligue o telefone imediatamente e entre em contato com o banco por meio de um canal oficial para esclarecer a situação.
2 – Roubo de senhas
Chama a atenção, hoje, a infinidade de estratégias para roubar senhas e dados pessoais. Os golpistas aprimoraram as táticas ao longo do tempo e, hoje, podem agir de diferentes formas.
Eles podem, por exemplo, fingir que são funcionários de um banco e ficar olhando você colocar a senha do cartão no caixa eletrônico. Além disso, eles ainda podem roubar o seu celular ou invadi-lo para procurar senhas anotadas em blocos de notas, e-mails ou aplicativos de troca de mensagens.
Para evitar essa situação, preserve e guarde as senhas com o máximo de cuidado. E evite anotá-las em locais que possam ser encontrados.
Outra dica é escolher senhas diferentes para cada uma das contas e definir combinações fortes, evitando números repetidos e datas de aniversário, por exemplo.
3 – Falso motoboy
Esse golpe é semelhante ao da falsa central de atendimento. O golpista costuma ligar dizendo que o cartão foi fraudado. Ele solicita a senha e, depois, informa que o cartão será cancelado por motivos de segurança.
Os criminosos dizem que o banco fornecerá outro cartão em breve e que um motoboy passará no endereço da vítima para recolher o cartão antigo.
Para passar maior veracidade do caso, eles chegam a aconselhar que a vítima recorte o cartão com uma tesoura, mas o chip, mesmo nesse caso, segue utilizável.
A dica é simples: bancos nunca pedem o cartão de volta e, muito menos, mandam alguém buscá-lo no seu endereço. Se estiver em dúvida, desligue o telefone e não passe os dados solicitados.
4 – Golpe do falso leilão
Uma outra estratégia cada vez mais comum é simular falsos leilões em sites suspeitos, anunciando produtos com preços bem abaixo do mercado.
Assim que a vítima demonstra interesse em adquirir algo, os golpistas pedem dinheiro para reservar a mercadoria e apostam ainda no senso de urgência para fazer com que a pessoa feche logo o negócio e não perca a oportunidade.
Para se proteger, antes de fazer qualquer transação, pesquise bem sobre a empresa envolvida no leilão, confira o CNPJ, busque endereços e não faça pagamentos.
5- Links falsos e phishing
O envio de links falsos é uma das estratégias mais comuns, dada a facilidade propiciada pelos diferentes canais de comunicação, como aplicativos de mensagem, e-mails, SMS e redes sociais.
Normalmente, os golpistas dizem que existe algum problema com a conta da pessoa e pedem os dados pessoais da vítima, incluindo a senha bancária.
Ao acessar o site, verifique se o endereço da página (URL) está correto e se existe um ícone de cadeado no lado esquerdo da barra de endereços. Não clique em links ou anexos de e-mails cujos remetentes são desconhecidos e, claro, não informe os dados da sua conta.
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