Investimentos
Investimento em renda fixa: saiba como escolher um CDB
Com garantia do FGC, de até R$ 250 mil por CPF, CDBs podem ter rendimento pré-fixado, pós-fixado ou híbrido.
Nem só de poupança é feita a renda fixa. Existem outras alternativas nos mais distintos tipos de mercados, principalmente em tempos de baixas taxas de juros. Um exemplo é no setor bancário, em que as instituições podem buscar recursos de investidores para viabilizar projetos, por meio dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs).
Em síntese, os CDBs são títulos de renda fixa privados, oferecidos pelas instituições financeiras aos clientes pessoa física ou pessoa jurídica. Esses recursos são devolvidos para o investidor com juros. Desse modo, são uma opção de investimento com segurança, boa liquidez e, na maioria das vezes, rentabilidade acima da caderneta de poupança.
Mas antes de escolher a aplicação na renda fixa, é relevante conhecer os diferentes títulos existentes no mercado financeiro, observando o prazo de resgate e a sua liquidez. Nos ativos com liquidez diária, os resgates podem ser feitos no próximo dia útil após o pedido, já naqueles com vencimento de longo prazo não é permitida a movimentação antes da data de resgate.
Outras questões a serem avaliadas são o aporte mínimo do CDB e o rendimento, que pode ser definido a priori (prefixado), acompanhar algum indicador econômico (pós-fixado) ou em ambas as situações (híbridos). Sendo assim, no pré-fixado é definido um percentual por ano, por exemplo, de 5%. No caso do pós-fixado, há uma variável que estabelece o comportamento dos juros, podendo ser o CDI. Já o título híbrido dispõe das duas perspectivas de incidência de juros. Referente ao risco, o investidor é assegurado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com garantia de até R$ 250 mil por CPF.
De modo geral, para não falhar na escolha do CDB, basta o investidor seguir as dicas. No entanto, há uma lógica no mundo dos investimentos que quanto maior o rendimento proporcional é o risco da transação. Sendo assim, pesquise sobre a instituição financeira que pretende “emprestar” o seu dinheiro, analisando os seus fundamentos, para ter certeza que os recursos serão empregues em um projeto seguro.
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