Ações, Units e ETF's
Mesmo em ‘desaceleração’, crédito bancário deve crescer 7,7% este ano
Redução de volume de recursos disponíveis no mercado tem origem no aperto monetário
Mesmo com a expectativa de corte iminente da taxa básica de juros (Selic) pelo mercado, em agosto próximo, o Banco Central (BC) projetou um crescimento de 7,7% do volume de crédito bancário este ano, resultado, porém, que ‘mascara’ a desaceleração do crédito no país, por conta do aperto monetário prolongado.
A previsão de avanço do crédito, na verdade, leva em conta novos dados do mercado de crédito e a revisão do cenário macroeconômico futuro, constantes do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado no final de junho.
“Os dados do mercado de crédito divulgados desde o relatório anterior mostram evolução do saldo dos empréstimos às famílias acima do esperado, principalmente no segmento direcionado, enquanto os financiamentos às empresas recuaram de forma mais intensa, destacando-se o segmento livre”, informou o BC.
Mantida em 13,75% ao ano, desde agosto de 2022, a Selic poderá ser reduzida, enfim, em decorrência da queda da inflação, medida pelos principais indicadores do comportamento de preços do país.
Principal instrumento da autoridade monetária para atingir a meta de inflação – estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) – a Selic, ao continuar em patamar elevado, acaba tendo reflexo nos preços, além de encarecer o crédito, dificultar seu acesso pela população e desacelerar a economia.
No quesito ‘estoque do crédito livre’ a Pessoas Físicas, a autoridade monetária reviu, de 8% para 9%, a expansão deste, para 2023, como reflexo ”da maior resiliência observada nas concessões até abril de 2023”. Em contraponto, a projeção de crescimento do crédito livre às empresas caiu de 6% para 3%, “devido à desaceleração mais intensa do que a esperada no primeiro quadrimestre do ano”.
Entre os fatores desse recuo, o BC entende que “esse movimento decorre, em parte, da oferta de crédito relativamente restritiva no início do ano, uma consequência tanto das condições gerais da economia, incluindo o estágio atual do ciclo monetário, como de repercussões do caso Americanas”.
Por definição, crédito livre é aquele que confere autonomia aos bancos para emprestarem recursos captados nos mercados, além de definirem taxas de juros que serão cobradas dos clientes. O crédito direcionado, por sua vez, se sujeita a regras definidas pelo governo federal, e se destina aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e para o microcrédito.

-
Mercado de Trabalho1 dia atrás
Demitido por comer: caso bizarro rende indenização milionária a funcionário
-
Finanças1 dia atrás
Testamento não é a única opção: veja 5 formas de herdar patrimônio sem perder dinheiro
-
Agronegócio1 dia atrás
Esta é a planta do cravo-da-índia que muita gente sonha em ter em casa; veja como cultivar
-
Criptomoedas8 horas atrás
Qual é o valor mínimo para investir em criptomoedas na Bolsa de Valores?
-
Automobilística2 dias atrás
Carro voador já existe e pode até ser comprado; veja o preço
-
Tecnologia4 horas atrás
Carros voadores: quanto vai custar voar em eVTols e por que o valor é alto?
-
Economia2 dias atrás
Saldo do FGTS bloqueado? Veja como resolver a situação
-
Curiosidades9 horas atrás
Ilha submersa descoberta por pesquisadores pode transformar a economia do Brasil