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Estáveis, de maio para junho, vendas varejistas sobem 1,3% no primeiro semestre
Segundo PMC/IBGE, setor apresenta elevação de 1,3% no período de 12 meses
Com a estabilidade apresentada na passagem de maio para junho deste ano, o volume de vendas do comércio varejista apurou queda de 0,3% no segundo trimestre (2T23), em relação ao anterior, mas acumulou alta de 1,3% no primeiro semestre (1S23), ante igual período de 2022. Em 12 meses, a variação positiva acumulada é de 1,3%, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada, nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma perda de ritmo, ao longo do ano. É o que observou o gerente da PMC, Cristiano Santos, com referência ao desempenho do indicador, na primeira metade de 2023 (1S23). “O primeiro semestre fecha em alta muito por conta do crescimento concentrado em janeiro, quando foi de 4,1%. Depois de janeiro, os resultados são mais tímidos, com variações mais próximas a 0%”, explicou.
Dos quatro setores que mais contribuíram com o crescimento das vendas do setor varejista no 1S23, o destaque ficou para o de combustíveis e lubrificantes, que acumulou alta de 14,5% no período, no comparativo anual, e de 21,1% nos últimos 12 meses. “Este cenário de expansão é bem definido por conta da mudança da política de preços no ano passado, e continuou esse ano”, comentou Santos.
Igualmente determinante para o desempenho favorável no primeiro semestre, segundo o instituto, foi o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou alta de 2,6% no ano em junho, após avançar 3,6% em abril, sem contar o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,2%) e o de Móveis e eletrodomésticos (1,0%). Na avaliação do gerente da pesquisa, porém, o cenário ainda é bastante contrário à perspectiva de consumo no varejo, “sobretudo com relação ao crédito e a taxa de juros”.
Abrangendo lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, o setor de ‘Outros artigos de uso pessoal e doméstico’ acumula queda de 13,7% nas vendas, até junho último, seguido de Tecidos, vestuário e calçados (-9,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,7%); e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,7%).
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