Economia
Onde está a nota de R$ 200?
Entenda os motivos pelos quais a nota de R$ 200 basicamente sumiu do mercado, nunca tendo atingido o sucesso que se esperava.
A nota de duzentos reais foi lançada em setembro de 2020, em meio à pandemia de covid-19, com a justificativa de que facilitaria o saque e o armazenamento de dinheiro pelos brasileiros, fatores extremamente importantes durante um momento tão catastrófico e assustador quanto o que vivíamos na época.
No entanto, estamos aqui, praticamente três anos após o lançamento, e a cédula de maior valor nominal do padrão real praticamente sumiu do mercado, isso sem nunca ter atingido o potencial que era esperado dela, podendo ser considerada uma espécie de fracasso do Banco Central.
Quais são os motivos por trás desse fenômeno?
Um desses fatores, como você deve imaginar, é que os brasileiros estão guardando cada vez menos dinheiro em casa, pelo menos quando o assunto é dinheiro físico, em cédulas. Atualmente, as opções mais populares são os investimentos ou simplesmente deixar o dinheiro em algum banco, sendo que alguns rendem apenas com isso.
Outro motivo, esse ainda mais óbvio e claro que o anterior, principalmente nos tempos modernos em que vivemos hoje, é o avanço dos pagamentos digitais, que praticamente dizimaram a necessidade do dinheiro físico. Se você for à horta, é possível pagar com Pix, na vendinha da esquina, tem máquina de cartão.
Com a popularização do Pix, o sistema de transferências instantâneas do Banco Central, e outros métodos já conhecidos e queridos pelos brasileiros, como cartões, aplicativos e QR Codes, nós estamos diminuindo cada vez mais as transações com o uso de cédulas e moedas.
Como se não bastasse, a nota de R$ 200 enfrenta resistência por parte dos consumidores e dos comerciantes, que alegam dificuldade de troco e receio de falsificação. Especialistas já comentaram que essa nota graúda também pode facilitar a lavagem de dinheiro e a corrupção.
Diante de tudo isso, a nota com maior valor cunhado em circulação no Brasil tem um futuro incerto. O Banco Central afirma que não há previsão de retirá-la de circulação, mas também não se espera que a população passe a usar e cédula do dia para a noite.

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