Lucro da JHSF recua 50,8% no 2T23 ao marcar R$ 108,6 mi

O lucro líquido da JHSF (JHSF3) recuou 50,8% no 2T23 ao marcar R$ 108,6 milhões.

De acordo com o balanço, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 162,4 milhões, baixa anual de 40,8%.

Também traz que a margem Ebitda ajustada atingiu 39,7% no período, e a receita bruta somou R$ 394,4 milhões no trimestre, queda de 23,3% na base anual.

Além disso, os aluguéis mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) cresceram 12,1% no período e, em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 959,9 milhões, um crescimento de 16,3% na comparação com março de 2023.

JHSF (JHSF3): São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional

Mais cedo a companhia, que São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, localizado em São Roque (SP), disse que no trimestre de abril a junho de 2023 foram inaugurados 3 dos 4 novos hangares, todos os 3 destinados a hangaragens de aeronaves de clientes finais.

O 4º hangar ainda não foi inaugurado porque está em fase de obras para a operação do MRO (Manutenção, Reparo e Operações) de uma grande fabricante renomada no mercado.

Com as inaugurações, o Aeroporto agora conta com 12 hangares distribuídos em 36.345 m², somados a 56.517 m² de pátios, divididos em espaços para hangaragem de clientes finais e MROs. No 2T23, havia 3 MROs em operação, sendo dois das marcas Pilatus e Bombardier e um dedicado a multimarcas.

Em relação ao 2T22, houve crescimento de 44,9% no número de movimentos e 13,4% na quantidade de litros abastecidos. A JHSF destaca, porém, que no 2T23, houve aumento de 66,0% na movimentação de avulsos (clientes sem contrato fixo de hangaragem), o que evidencia, segundo a empresa, a percepção de clientes e pilotos em relação à qualidade do serviço prestado no aeroporto.

Ao final do 2T23, havia cerca de 100 aeronaves hangaradas no São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, o mesmo que no primeiro trimestre deste ano.